Artículo
La provincia del Chubut adhiere a la Regionalización de la Atención Perinatal, lo que implica una serie de problemas referidos a la organización del sistema de salud en espacios rurales. Esta singularidad se comprende entendiendo que la provincia es la tercera en extensión de la Argentina, y que al mismo tiempo es una de las provincias con menor densidad de población. Las distancias, la infraestructura de caminos y de comunicaciones de poco desarrollo, es un obstáculo para garantizar dinámicas de transporte y movilidad tanto para personas gestantes, como para las familias que las acompañan. En el artículo nos planteamos una primera aproximación a la problemática de la experiencia de gestar, parir, maternar; en base a un enfoque de pesquisa cartográfica, apoyado en entrevistas y talleres de cartografía social realizados con personal de salud, madres y familias de localidades rurales. Se vislumbran así, pistas para abordar líneas de fuga de las normas médico-burocráticas que organizan el territorio, recurriendo a las estrategias locales y comunitarias propuestas por la población local, para garantizar buenas condiciones en las trayectorias perinatales vividas desde los espacios rurales, pero transitadas, en gran medida en ciudades. Los procesos de desterritorialización motorizados por la iniciativa de regionalización perinatal, en conjunción con las estrategias comunitarias solidarias locales; como la organización intrafamiliar, la constitución de sistemas de transporte solidarios o los cambios selectivos de hospital de referencia y ciudad de nacimiento, traen pistas para abordar futuras reformas a la actual organización de la regionalización de la atención perinatal, que van de la mano con la Ley de Parto Respetado Argentina, y que en este texto se presentan como primeras aproximaciones. The province of Chubut adheres to the Perinatal Care Regionalization, which implies a series of problems related to the organization of the healthcare system in rural spaces. This makes sense when we take into account that Chubut is Argentina’s third largest province, but one of the less densely populated at the same time. In this state of affairs, long distances and underdeveloped road and communication infrastructure are obstacles to guaranteeing transportation and mobility dynamics for both pregnant people and their families. In this article, we propose a first approach to the problems that arise from the pregnancy, childbirth and maternity experience, based on a cartographic research approach, supported by interviews and social cartography workshops carried out with health personnel, mothers and families from rural localities. This is how clues to address several lines of flight arise, lines of flight that escape from medical-bureaucratic regulations, and whose approach arises from local community strategies that seek to ensure optimal conditions for rural perinatal journeys, even if their medical aspects are addressed mostly in cities. In this scenario, future reforms to the current organization of the perinatal care regionalization process are hinted at by the deterritorialization processes advanced by the perinatal care regionalization initiative; by the generous, local community strategies; by the domestic organization; and by the construction of generous, transportation networks or the elective changes of reference hospitals and birth cities, all of which go hand in hand with the Respectful Maternity Care Law, which is put forward as an initial approach in this study. A província de Chubut adere à Regionalização da Atenção Perinatal, o que implica uma série de problemas relacionados com a organização do sistema de saúde nas áreas rurais. Essa singularidade é entendida ao entender que a província é a terceira maior da Argentina e, ao mesmo tempo, é uma das províncias com menor densidade populacional. As distâncias, as infraestruturas rodoviárias e de comunicações pouco desenvolvidas, são um obstáculo para garantir dinâmicas de transporte e mobilidade tanto para as grávidas como para as famílias que as acompanham. No artigo propomos uma primeira aproximação ao problema da experiência de gestar, parir, maternidade; com base em uma abordagem de pesquisa cartográfica, apoiada por entrevistas e oficinas de cartografia social realizadas com profissionais de saúde, mães e famílias de localidades rurais. Assim, vislumbram-se pistas para abordar linhas de fuga às normas médico-burocráticas que organizam o território, recorrendo a estratégias locais e comunitárias propostas pela população local, para garantir boas condições nas trajetórias perinatais vividas a partir de espaços rurais, mas percorridas, em grande parte. Nas cidades. Os processos de desterritorialização impulsionados pela iniciativa de regionalização perinatal, em articulação com as estratégias das comunidades solidárias locais; como a organização intra-familiar, a constituição de sistemas de transporte solidário ou as mudanças seletivas de hospital de referência e cidade de nascimento, trazem pistas para encaminhar futuras reformas à atual organização da regionalização da atenção perinatal, que andam de mãos dadas com a Lei do Parto Respeitado Argentina, e que neste texto são apresentadas como primeiras aproximações.
Gestar en lo rural, parir en la ciudad: Escenarios de desterritorialización en el proceso de gestar parir maternar en Chubut, Argentina
Título:
Rural Pregnancies, City Childbirths: Deterritorializing Scenarios in the Pregnancy, Childbirth, and Maternity Processes in Chubut, Argentina;
Gestar no rural, parir na cidade. Cenários de desterritorialização no processo de gestaçãoparto-ser mãe em Chubut, Argentina
Gestar no rural, parir na cidade. Cenários de desterritorialização no processo de gestaçãoparto-ser mãe em Chubut, Argentina
Fecha de publicación:
12/2023
Editorial:
Universidade de Santa Cruz do Sul
Revista:
Redes
ISSN:
1982-6745
Idioma:
Español
Tipo de recurso:
Artículo publicado
Clasificación temática:
Resumen
Palabras clave:
CHUBUT
,
MATERNIDAD
,
RURAL
,
PATAGONIA
,
SALUD
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Citación
Diez Tetamanti, Juan Manuel; Curti, Leticia; Feü, Lelis Ailín; Gestar en lo rural, parir en la ciudad: Escenarios de desterritorialización en el proceso de gestar parir maternar en Chubut, Argentina; Universidade de Santa Cruz do Sul; Redes; 28; 12-2023; 1-25
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