La formación docente y los procesos reflexivos en el tránsito de una experiencia educativa travesti-trans y disidente

Abstract

La presente investigación promete analizar una experiencia de educación inclusiva: el Espacio Secundario Travesti, Trans y Disidente (no excluyente) desarrollada en la ciudad de Rosario, Santa Fe, desde el año 2021 hasta la actualidad. Dicho espacio, avalado por la Resolución 0531 del Ministerio de Educación de Santa Fe, se desenvuelve bajo la modalidad de extensión áulica dependiente de la escuela de enseñanza media para jóvenes y adultos (EEMPA N°1147). Asisten, principalmente, personas trans y travestis que fueron expulsadas del sistema de educación formal preexistente poniendo de relieve los mecanismos de exclusión que la escuela hegemónica ejerce hacia las disidencias. Se sabe que, el rasgo constitutivo de la escuela tradicional ha sido la prescripción de la heteronormatividad y el sistema binario como únicas expresiones identitarias. Como engranaje de este sistema se encuentra la formación docente, a la que asistieron lxs educadorxs que hoy están al frente de esta experiencia educativa. En correspondencia a esto, la pregunta-problema que atraviesa este escrito, indaga sobre las trayectorias vinculadas a la educación sexual integral y derechos humanos en perspectiva de género de dichos docentes. Interesa inquirir, por un lado, los saberes brindados por la formación docente inicial y, si existiese, continua. Y por el otro, el proceso de reflexión personal llevado a cabo por lxs docentes ante escenarios que cuestionan la heteronormatividad y el sistema binario. Los avances de la presente investigación fueron construidos a partir de entrevistas semiestructuradas a docentes y observaciones de clases en dicha institución. Se busca que este estudio dé a conocer la situación formativa como así reflexiva de quienes hoy están al frente de una institución educativa estatal creada para reparar históricamente a las identidades que el Sistema Educativo ha expulsado. Estos datos permitirán establecer el perfil de unx docentx inclusivx, anclado en la perspectiva de género y derechos humanos.

This research promises to analyze an inclusive education experience: Space Secondary Transvestite, Trans and Dissident (not exclusive) developed in the city of Rosario, Santa Fe, from the year 2021 to the present. Said space, endorsed by Resolution 0531 of the Ministry of Education of Santa Fe, develops under the modality of classroom extension dependent on the middle school for youth and adults (EEMPA N°1147). Mainly trans people and transvestites attend who were expelled from the pre-existing formal education system highlighting the mechanisms of exclusion that the hegemonic school exercises towards the dissidences. It is known that the constitutive feature of the traditional school has been the prescription of heteronormativity and the binary system as unique expressions of identity. Like gear In this system there is teacher education, which was attended by the educators who are today at the front of this educational experience. Corresponding to this, the question-problem that crosses this writing, inquires about the trajectories linked to comprehensive sexual education and rights from a gender perspective of these teachers. It is interesting to inquire, on the one hand, the knowledge provided by initial teacher education and, if any, continuous. And on the other, the process of personal reflection carried out by teachers in scenarios that question heteronormativity and the binary system. The advances of the present investigation were built from semi-structured interviews to teachers and observations of classes in said institution. This study is intended to reveal the formative as well as reflective situation of those who are today in charge of an educational institution created to historically repair the identities that the Educational System has expelled. These data will make it possible to establish the profile of an inclusive teacher, anchored in the perspective of gender and human rights.

Esta pesquisa promete analisar uma experiência de educação inclusiva: o Espaço Secundário Travesti, Trans e Dissidente (não exclusivo) desenvolvido na cidade de Rosario, Santa Fe, desde o ano de 2021 até a atualidade. Este espaço, amparado pela Resolução 0531 do Ministério da Educação de Santa Fe, funciona sob a modalidade de extensão de salas de aulas dependentes da escola de ensino médio para jovens e adultos (EEMPA N°1147). O espaço é frequentado, principalmente, por pessoas trans e travestis que foram expulsas do sistema de ensino formal préexistente, evidenciando os mecanismos de exclusão que a escola hegemônica exerce em relação às dissidências. Sabe-se que a característica constitutiva da escola tradicional tem sido a prescrição da heteronormatividade e do sistema binário como únicas expressões identitárias. Como engrenagem desse sistema, encontra-se a formação docente que contou com a participação de educadores que atualmente estão à frente dessa experiência educacional. Em relação a isso, a questão-problema que perpassa este artigo, investiga as trajetórias vinculadas à educação sexual integral e aos direitos humanos, na perspectiva de gênero dos referidos professores. É interessante indagar, por um lado, os conhecimentos proporcionados pela formação docente inicial e, se houver, contínua. E, por outro lado, o processo de reflexão pessoal realizado pelos docentes diante de cenários que questionam a heteronormatividade e o sistema binário. Os avanços da presente pesquisa foram construídos a partir de entrevistas semiestruturadas com os docentes e observações de aulas nessa instituição. Este estudo pretende revelar a situação formativa e reflexiva daqueles que hoje estão à frente de uma instituição estadual de ensino criada para reparar historicamente as identidades que o Sistema Educacional tem excluído. Esses dados permitirão estabelecer o perfil de um docente inclusivo, ancorado na perspectiva de gênero e dos direitos humanos.