Artículo
El presente trabajo propone considerar a la producción filosófico-política de Michel Foucault como directamente inscrita dentro del campo de las resistencias y las luchas sociales (psicosexo políticas) de carácter ácrata. Procederemos en cuatro tiempos. Comenzaremos retomando la crítica de Foucault contra el deseo de identificación en tanto que dispositivo libidinal de captura política (fatal herencia hegeliana). Luego estudiaremos cómo Foucault (en su conexión activa con Deleuze, Guattari y algunos movimientos de sublevación) concebía la teoría-práctica revolucionaria como una construcción colectiva y desde abajo de «machines critiques», capaces de cuestionar permanentemente toda posición de representación, dirigismo, reformismo, tecnocracia y vanguardismo (machines con las cuales poder sublevarse). A continuación, abordaremos la concepción foucaultiana del devenirrevolucionario (conversion à la révolution) y del devenir-sin-rostro (perdre son identité) en tanto que producción de subjetivación sin-sujeto. Finalmente, abordaremos el problema concomitante de la creación colectiva de una nueva gubernamentalidad auto-emancipatoria directa, autónoma, colectiva y monoritaria (gouvernementalité socialiste autonome). Así, producir colectivamente la revolución permanente implicará, simultáneamente, un arte de vivir colectivamente (art de vivre) + un arte de sí mismo sobre sí mismo (art de soi-même). The present work proposes to consider the philosophical-political production of Michel Foucault as directly inscribed within the field of resistance and social struggles (psycho-sex politics) of an acratic nature. We will proceed in four times. We will begin by taking up Foucault's critique of the desire for identification as a libidinal device of political capture (fatal Hegelian inheritance). Then we will study how Foucault (in his active connection with Deleuze, Guattari, and some uprising movements) conceived the revolutionary theory-practice as a collective construction from below of «machines critiques», capable of permanently questioning any position of representation, dirigisme, reformism, technocracy and avant-garde (machines with which to be able to revolt). Next, we will address the Foucaultian conception of becomingrevolutionary (conversion à la révolution) and becoming-without-a-face (perdre son identité) as production of subjectivation without-subject. Finally, we will address the concomitant problem of the collective creation of a new direct, autonomous, collective and monoritarian self-emancipatory governmentality (gouvernementalité socialiste autonome). Thus, collectively producing the permanent revolution will imply, simultaneously, an art of living collectively (art de vivre) + an art of oneself on oneself (art de soi-même). O presente trabalho se propõe a considerar a produção filosófico-política de Michel Foucault como diretamente inscrita no campo das resistências e lutas sociais (psicosexo político) de natureza anárquica. Vamos proceder em quatro vezes. Começaremos retomando a crítica de Foucault ao desejo de identificação como um dispositivo libidinal de captura política (herança hegeliana fatal). Em seguida, estudaremos como Foucault (em sua conexão ativa com Deleuze, Guattari e alguns movimentos de levante) concebeu a teoria-prática revolucionária como uma construção coletiva a partir de baixo de «machines critiques», capaz de questionar permanentemente qualquer posição de representação, dirigismo, reformismo, tecnocracia e vanguarda (máquinas com as quais se pode revoltar). Em seguida, abordaremos a concepção foucaultiana de devir-revolucionário (conversion à la révolution) e devir-sem-face (perdre son identité) como produção de subjetivação sem-sujeito. Por fim, abordaremos o problema concomitante da criação coletiva de uma nova governamentalidade autoemancipatória direta, autônoma, coletiva e monoritária (gouvernementalité socialiste autonome). Assim, produzir coletivamente a revolução permanente implicará, simultaneamente, uma arte de viver coletivamente (art de vivre) + uma arte de si sobre si (art de soi-même).
«…Et moi, un Anarchiste de gauche»: Michel Foucault: Psicopolítica & anarquía
Título:
«…Et moi, un Anarchiste de gauche»: Michel Foucault: Psychopolitics & anarchy;
«…Et moi, un anarchiste de gauche»: Michel Foucault: Psicopolítica e anarquia
«…Et moi, un anarchiste de gauche»: Michel Foucault: Psicopolítica e anarquia
Fecha de publicación:
07/2023
Editorial:
Universidade Federal de Minas Gerais. Faculdade de Direito e Ciências do Estado. Departamento de Direito do Trabalho e Introdução ao Estudo do Direito
Revista:
(Des)troços
e-ISSN:
2763-518X
Idioma:
Español
Tipo de recurso:
Artículo publicado
Clasificación temática:
Resumen
Palabras clave:
FILOSOFIA SOCIAL Y POLÍTICA
,
MICHEL FOUCAULT
,
ANARQUÍA
,
DEMOCRACIA DIRECTA
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Citación
Chicolino, Martin; «…Et moi, un Anarchiste de gauche»: Michel Foucault: Psicopolítica & anarquía; Universidade Federal de Minas Gerais. Faculdade de Direito e Ciências do Estado. Departamento de Direito do Trabalho e Introdução ao Estudo do Direito; (Des)troços; 4; 1; 7-2023; 1-45
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