Canine zoonotic enteroparasites with the “One Health” approach in Mar del Plata city, Buenos Aires, Argentina

Abstract

Canine zoonotic parasites have been recognized as a significant public health problem especially in developing countries with vulnerable socio-environmental conditions. In the context of “One Health” the aim of this work was to assess the animal domain by the evaluation of canine zoonotic enteroparasites associated to a Parasite Vulnerability Index (PVI) in peripheral (PC) and urban communities (UC) from Mar del Plata city. The PVI was elaborated in a previous work as a vulnerability indicator of parasite diseases, in relation to socio-environmental conditions surveyed in the communities about the next dimensions: house, sanitation, hygiene, education and work. A coproparasitological study was performed to establish the presence and the richness of canine parasites in the environment in both communities. The PC evidenced homes with a higher mean number of canine fecal samples (CFS) with parasites than the UC, showing also the highest parasite specific richness with helminths and protozoan. Frequencies of Ancylostomids, Capillariids and Toxocara canis were higher in the PC, but Trichuris vulpis frequencies and the positive coproantigen test to detect Echinococcus granulosus, were similar between communities. The PC evidenced association to variables related to dogs’ ownership (absence of veterinary attention and not adequate deworming), with the presence of CFS with parasites and the positive coproantigen test. Families with medium and high PVI from the PC evidenced a strong association with the presence of CFS with parasites and also with high parasitic richness, while families from the UC with low PVI evidenced CFS without parasites. These results revealed a vulnerable scenario for the permanence and the transmission of canine zoonotic parasites in most families from the PC, highlighting the value of the socio-environmental features as predictors of parasitoses.

Los parásitos zoonóticos caninos han sido reconocidos como un importante problema de salud pública, especialmente en países en desarrollo con condiciones socioambientales vulnerables. En el contexto de “Una Salud” el objetivo de este trabajo fue evaluar el dominio animal mediante la evaluación de enteroparásitos zoonóticos caninos asociados a un Índice de Vulnerabilidad Parasitaria (IVP) en comunidades periféricas (CP) y urbanas (CU) de la ciudad de Mar del Plata. El IPV fue elaborado en un trabajo anterior como un indicador de vulnerabilidad de enfermedades parasitarias, en relación a las condiciones socioambientales relevadas en las comunidades sobre las siguientes dimensiones: vivienda, saneamiento, higiene, educación y trabajo. Se realizó un estudio coproparasitológico para establecer la presencia y la riqueza de parásitos caninos en el ambiente de ambas comunidades. La CP evidenció hogares con mayor número medio de muestras fecales caninas (MFC) con parásitos que la CU, mostrando también la mayor riqueza específica parasitaria con helmintos y protozoos. Las frecuencias de Ancylostomids, Capillariids y Toxocara canis fueron mayores en la CP, pero las frecuencias de Trichuris vulpis y la prueba de coproantígeno positivo para detectar Echinococcus granulosus, fueron similares entre comunidades. La CP evidenció asociación de variables relacionadas con la tenencia de perros (ausencia de atención veterinaria y desparasitación no adecuada), con la presencia de MFC con parásitos y la prueba de coproantígeno positiva. Las familias con IVP medio y alto de la CP evidenciaron una fuerte asociación con la presencia de MFC con parásitos y también con alta riqueza parasitaria, mientras que las familias de la CU con IVP bajo evidenciaron MFC sin parásitos. Estos resultados revelaron un escenario vulnerable para la permanencia y la transmisión de parásitos zoonóticos caninos en la mayoría de las familias de la CP, destacando el valor de las características socio ambientales como predictores de parasitosis.

Parasitos zoonóticos caninos têm sido reconhecidos como um importante problema de saúde pública, especialmente em países em desenvolvimento com condições socioambientais vulneráveis. No contexto de “One Health” o objetivo deste trabalho foi avaliar o domínio animal pela avaliação de enteroparasitas zoonóticos caninos associados a um Índice de Vulnerabilidade Parasitária (PVI) em comunidades periféricas (PC) e urbanas (UC) de Mar del Plata cidade. O PVI foi elaborado em trabalho anterior como indicador de vulnerabilidade a doenças parasitárias, em relação às condições socioambientais levantadas nas comunidades nas seguintes dimensões: moradia, saneamento, higiene, educação e trabalho. Um estudo coproparasitológico foi realizado para estabelecer a presença e a riqueza de parasitas caninos no ambiente em ambas as comunidades. O PC evidenciou domicílios com maior número médio de amostras fecais caninas (CFS) com parasitas do que o UC, apresentando também a maior riqueza específica parasitária com helmintos e protozoários. As frequências de Ancilostomídeos, Capillariids e Toxocara canis foram maiores no PC, mas as frequências de Trichuris vulpis e o teste de coproantígeno positivo para detectar Echinococcus granulosus, foram semelhantes entre as comunidades. O CP evidenciou associação com variáveis relacionadas à posse de cães (ausência de atendimento veterinário e não vermifugação adequada), com a presença de SFC com parasitas e o teste de coproantígeno positivo. Famílias com PVI médio e alto do PC evidenciaram forte associação com a presença de SFC com parasitos e também com alta riqueza parasitária, enquanto famílias da UC com baixo PVI evidenciaram SFC sem parasitos. Esses resultados revelaram um cenário vulnerável para a permanência e transmissão de parasitoses zoonóticas caninas na maioria das famílias do PC, destacando o valor das características socioambientais como preditores de parasitoses.