La intimidad como bioestética de lo cotidiano: Ensamblajes metodológicos en investigaciones autobiográfico-narrativas en educación

Abstract

La notoria expansión que la investigación narrativa, biográfica y auto-biográfica tiene en las Ciencias Sociales ha consolidado no sólo formas de hacer y sentir, sino de ser investigación. Aportes que provienen desde los movimientos que se producen en términos teórico-epistemológicos e instrumentales-metodológicos dan cuenta de nuevas proyecciones de sentido en favor de recuperar aquello que sensible y sensitivamente conforma la condición biográfica. La intimidad como bioestética de lo cotidiano, como forma especial de recuperar la belleza de lo particular, como ejercicio de re- territorialización y de comprensión de la vida común nos lleva a necesarios hábitats que enlacen la espesura del tiempo narrado en un necesario deber de inmersión. Abordamos aquí, la condición íntima y auto-biográfica desde particulares ensamblajes metodológicos puestos en juego en nuestras investigaciones en educación

A notória expansão que a pesquisa narrativa, biográfica e autobiográfica teve nas Ciências Sociais consolidou não apenas modos de fazer e sentir, mas também modos de ser pesquisa. As contribuições advindas dos movimentos que se produzem em termos teóricoepistemológicos e instrumentais-metodológicos dão conta de novas projeções de sentido em prol do resgate do que sensível e sensivelmente compõe a condição biográfica. A intimidade como bioestética do quotidiano, como forma especial de recuperação da beleza do particular, como exercício de reterritorialização e compreensão da vida comum conduz-nos a habitats necessários que ligam a espessura do tempo narrado num dever necessário de imersão. . Abordamos aqui a condição íntima e autobiográfica de determinados conjuntos metodológicos postos em jogo em nossas pesquisas em educação. Não só recuperamos metodologicamente as histórias de vida dos participantes nas nossas investigações, mas, centralmente, questionamo-nos sobre a narrativização do eu investigador e sobre a construção do sentido de identidade na conversa autobiográfica. Narrativas, que se tornam marcas, a partir das quais se refletem as faces mais humanas da experiência biográfica. Recompor a pesquisa educacional com essa percepção dos gestos vitais amplia a condição da humanidade em um mundo erodido e carente de pequenasgrandes histórias que buscam e encontram outros sentidos para a vida.

The notorious expansion that narrative, biographical and autobiographical research has in the Social Sciences has consolidated not only ways of doing and feeling, but also ways of being research. Contributions that come from the movements that are produced in theoretical-epistemological and instrumental-methodological terms account for new projections of meaning in favor of recovering what sensitively and sensitively makes up the biographical condition. Intimacy as bio-aesthetics of the everyday, as a special way of recovering the beauty of the particular, as an exercise in re-territorialization and understanding of common life leads us to necessary habitats that link the thickness of narrated time in a necessary duty of immersion. . We address here the intimate and autobiographical condition from particular methodological assemblies put into play in our research in education. Not only do we methodologically recover the life stories of the participants in our investigations, but centrally, we question ourselves about the very narrativization of the researcher self and about the construction of the sense of identity in the autobiographical conversation. Narratives, which become brands, from which the most human faces of the biographical experience are reflected. Re-composing educational research with this perception of vital gestures amplifies the condition of humanity in a world eroded and in need of small-big stories that seek and find other meanings for life.