Los responsables políticos de la seguridad interior: Secretarios y subsecretarios del Ministerio de Justicia, Seguridad y Derechos Humanos en Argentina (2002-2004/2007-2010)

Abstract

El estudio centrado en élites comprende una extensa trayectoria en las ciencias sociales. A partir de la década de 1970 en Argentina tuvieron lugar las primeras investigaciones centradas en los altos funcionarios estatales, inaugurando una profusa producción revitalizada desde inicios del siglo XXI. En este sentido, la producción local se ha preocupado por diversas escalas del fenómeno, tanto nacionales como subnacionales y municipales. En paralelo, durante la década de 1990 el aumento de los hechos delictivos y de la preocupación ciudadana en torno a la inseguridad indujeron una mayor atención sobre los acontecimientos delictivos que perdura hasta la actualidad. El presente artículo procura abordar la conjunción de sendos interrogantes desde una perspectiva centrada en el estudio de los agentes estatales. Para ello, realizaremos una reconstrucción de los perfiles sociológicos de los responsables políticos de la seguridad interior del Ministerio de Justicia, Seguridad y Derechos Humanos de la Nación para el período 200-2004 y 2007-2010. Este ejercicio último comprende como antecedente la reconstrucción del organigrama ministerial. A partir de lo expuesto, pretendemos realizar un aporte a la discusión en torno a las élites político-administrativas argentinas.

O estudo das elites tem uma longa história nas ciências sociais. A partir da década de 1960, na Argentina tiveram lugar as primeiras pesquisas centradas nos altos funcionários do Estado, inaugurando uma produção profusa que tem sido revitalizada desde o início do século XXI. Neste sentido, a produção local tem-se preocupado por as diferentes escalas do fenómeno, tanto nacionais como subnacionais e municipais. Este artigo procura abordar a conjunção destas duas questões a partir de uma perspectiva centrada no estudo dos agentes estatais. Para isso, reconstruiremos os perfis sociológicos dos responsáveis políticos pela segurança interna no Ministério da Justiça, Segurança e Direitos Humanos para o período 2002-2004 e 2007-2010, isto utilizando a técnica prosopográfica. Este último exercício é precedido pela reconstrução do organograma ministerial. Com base no exposto acima, pretendemos contribuir para a discussão sobre as elites político-administrativas da Argentina. Primeiramente, respondemos quais são as características do universo de funcionários públicos abordadas e, subsidiariamente, contribuímos para um problema maior de quem são essas elites.Também demonstramos a ausência de carrerismo político, contribuindo assim para uma discussão teórica sobre a forma predominante de abordar os agentes estatais, optando pela escola francesa de estudos centrada nas esferas de socialização dos funcionários públicos.

The study of elites has an extensive trajectory in the social sciences. From the 1960s onwards, in Argentina began the first researches focused on high-level state officials, inaugurating a profuse production that has been revitalised since the beginning of the 21st century. In this sense, local production has been concerned with different scales of the phenomenon, both national as well as sub-national and municipal. This paper seeks to address the conjunction of these two questions from a perspective centred on the study of state agents. To this end, I will reconstruct the sociological profiles of the political leaders responsible for internal security in the Ministry of Justice, Security and Human Rights for the period 2002-2004 and 2007-2010, using the prosopographical technique. The latter exercise is preceded by the reconstruction of the ministerial organisation chart. Based on the above, I intend to make a contribution to the discussion on Argentina's political-administrative elites.Firstly, we answer what are the characteristics of the universe of officials addressed and, subsidiarily, we contribute to a larger problem of who these elites are. We also demonstrate the absence of political careerism, thus contributing to a theoretical discussion on the predominant way of approaching state agents, opting for the French school of study centred on the spheres of socialisation.