From Mental Phenomena to Propositional Attitudes: Brentano, Russell, and Chisholm on Intentionality

Abstract

The article presents a historical but mainly conceptual comparison of two(quite) different views of intentionality: one introduced by Franz Brentano and basedon a descriptive- psychological perspective of mental life, and another conducted byRoderick Chisholm and ruled by a logico-linguistic viewpoint. In spite of Chisholm’scontinuous references to Brentano, I will claim that the former conceptually breaks withthe latter, as he introduces several (clearly non-Brentanian) conceptual tools mainlyborrowed from Bertrand Russell’s philosophy, which exerted a decisive influence onsome theoretical decisions taken by Chisholm. This is the case, for instance, of usingthe (Russellian) concept of propositional attitudes for understanding intentionality. Iwill argue that this interpretation is based on a strong logico-linguistic commitment,which is not merely a methodological strategy, but it is also grounded on a fully differentphilosophical standpoint other than the one first inaugurated by Brentano.

O artigo apresenta uma comparação histórica mas principalmente conceitual de duas visões (bastante) diferentes da intencionalidade: uma introduzida por Franz Brentano e baseada em uma perspectiva descritiva-psicológica da vida mental, e outra conduzida por Roderick Chisholm e regida por um ponto de vista lógico-linguístico. Apesar das contínuas referências de Chisholm a Brentano, afirmarei que o primeiro rompe conceitualmente com o segundo, pois ele introduz várias ferramentas conceituais (claramente não-brentanianas) principalmente emprestadas da filosofia de Bertrand Russell, que exerceram uma influência decisiva em algumas decisões teóricas tomadas por Chisholm. Este é o caso, por exemplo, do uso do conceito (russeliano) de atitudes proposicionais para a compreensão da intencionalidade. Argumentarei que esta interpretação se baseia em um forte compromisso lógico-linguístico, que não é apenas uma estratégia metodológica, mas também se baseia em um ponto de vista filosófico totalmente diferente daquele inaugurado por Brentano.