Redes agroalimentarias comunitarias: ¿Qué (en)traman?

Abstract

El objetivo de este artículo es analizar la cuestión de las redes agroalimentarias comunitarias a partir del estudio del caso del Corredor Ruta 5 de Córdoba (CR5). Comenzamos describiendo algunos rasgos claves del Sistema Agroalimentario Global contemporáneo para comprender la emergencia de nuevos y renovados procesos socio-organizativos en torno a los alimentos. Posteriormente examinamos el conjunto de procesos y relaciones sociales que se tejen en el corredor, centrando nuestra atención en las formas organizativas y el horizonte interior que moviliza y sustenta la red. De esta manera intentamos trazar pistas para reconocer algunas claves y argumentos que ayuden a comprender e interpretar las formas específicas de politicidad que se cultivan en estas redes y que, desde nuestra perspectiva, pueden alumbrar nuevos sentidos de transformación social en clave de soberanía alimentaria.

O objetivo deste artigo é analisar a questão das redes agroalimentares comunitárias a partir do estudo de caso do Corredor Ruta 5 de Córdoba (CR5). Começamos descrevendo algumas características-chave do Sistema Agroalimentar Global contemporâneo para entender o surgimento de novos e renovados processos socioorganizacionais em torno dos alimentos. Posteriormente examinamos o conjunto de processos e relações sociais que se tecem no corredor, focalizando nossa atenção nas formas organizacionais e no horizonte interno que mobiliza e sustenta a rede. Desta forma tentamos traçar pistas para reconhecer algumas chaves e argumentos que ajudam a compreender e interpretar as formas específicas de política que são cultivadas nestas redes e que, do nosso ponto de vista, podem iluminar novos significados de transformação social na chave da alimentação soberania.

The objective of this article is to analyze the issue of community agri-food networks based on the case study of Corridor Route 5 de Córdoba (CR5). We begin by describing some key features of the contemporary global agrifood system to understand the emergence of new and renewed socio-organizational processes around food. Later we examine the set of processes and social relations that are woven in the corridor, focusing our attention on the organizational forms and the inner horizon that mobilizes and sustains the network. In this way we try to trace clues to recognize some keys and arguments that help understand and interpret the specific forms of politics that are cultivated in these networks and that, from our perspective, can illuminate new meanings of social transformation in the key of food sovereignty.