Teoría más allá de la theoría: El movimiento posestructuralista

Abstract

El trabajo presenta una lectura general del posestructuralismo y lo describe como unconjunto heterogéneo de teorizaciones acerca de lo social, lo político y lo subjetivoque tuvieron al estructuralismo, al freudismo y al marxismo como referencias complejas.Proponemos caracterizar al posestructuralismo por sus operaciones de “atravesamiento” de estas referencias y distinguir en el desarrollo de sus investigaciones dos grandes etapas: una vinculada a la afirmación de la diferencia radical y la crítica a las concepciones totalizantes de sistema, y la otra ligada a la reconceptualización de los sistemas como multiplicidades o no-todos. En este trabajo, examinaremos principalmente la primera etapa, y solo esbozaremos algunos elementos claves para la comprensión de la segunda.

The paper presents a general reading of poststructuralism describing it as a heterogeneous set of theories about the social, the political and the subjective that had structuralism, Freudism and Marxism as complex references. We propose to characterize poststructuralism by its “torsion” of these references, and to distinguish two great stages in the development of its investigations: one linked to the affirmation of radical difference and the criticism of totalizing conceptions of system, and the other one linked to the reconceptualization of systems as multiplicities or not-wholes. In this work we will mainly focus on the first stage, and we will only outline some key elements for understanding the second one.

O trabalho apresenta uma leitura geral do pós-estruturalismo descrevendo-o como um conjunto heterogêneo de teorizações sobre o social, o político e o subjetivo que teve como referências complexas o estruturalismo, o freudismo e o marxismo. Propomos caracterizar o pós-estruturalismo por suas operações de “atravessamento” dessas referências, e distinguir no desenvolvimento de sua pesquisa duas grandes etapas: uma ligada à afirmação da diferença radical e à crítica das concepções totalizantes do sistema, e outra ligada à re-conceituação dos sistemas como multiplicidades ou não-todos. Neste artigo, examinaremos principalmente a primeira etapa e apenas delinearemos alguns elementos-chave para a compreensão da segunda.