Contra la trampa del Antropocentrismo: su crítica contemporánea como construcción de sentido, sesgo epistemológico y supuesto de inevitabilidad

Abstract

Desde una lectura contemporánea, revisaremos el problema del antropocentrismo siguiendo la idea de construcción de sentido y sesgo epistemológico, en relación a la puesta en crisis del extendido supuesto de su inevitabilidad. Para ello (i) consideraremos las tres críticas filosóficas más importantes: (a) Jean Marie Schaeffer (Antropología Filosófica); (b) Peter Singer (Ética); a la que se suma c) el feminismo filosófico. Es decir, el antropocentrismo comprendido como (a) excepcionalidad; (b) especismo; (c) androcentrismo. Luego (ii) revisaremos algunas definiciones de antropocentrismo; (iii) y las dimensiones ontológica, epistemológica y ética, en tanto se suele afirmar que sólo es posible evitar el antropocentrismo en su nivel ético. Además de demostrar la tesis opuesta, (iv) ofrecemos un sentido alternativo con aplicación práctica: el sesgo epistemológico antropocéntrico que opera en la investigación, educación y metodología. Una modalidad es el sesgo excepcionalista. Tras el análisis expuesto esperamos aportar herramientas teóricas para desmitificar la falsa pretensión de inevitabilidad del antropocentrismo que obtura los debates actuales.

A partir de uma leitura contemporânea, revisaremos o problema do antropocentrismo, seguindo a ideia de construção de sentido e de viés epistemológico, em relação à crise do princípio geral de sua inevitabilidade. Para isso, (i) consideraremos as três críticas filosóficas mais importantes: (a) Jean Marie Schaeffer (Antropologia Filosófica); (b) Peter Singer (Ética); e (c) o feminismo filosófico. Ou seja, abordaremos o antropocentrismo tal que entendido como (a) excepcionalidade; (b) especismo; (c) androcentrismo. Em seguida (ii) revisaremos algumas definições de antropocentrismo; (iii) e suas dimensões ontológica, epistemológica e ética, pois muitas vezes se afirma que só é possível evitar o antropocentrismo em seu nível ético. Além de demonstrar tese oposta à referida afirmação, (iv) oferecemos um significado alternativo com aplicação prática: o viés epistemológico antropocêntrico operando em pesquisa, educação e metodologia. Uma de suas modalidades é o viés excepcionalista. Seguindo a análise acima, esperamos fornecer ferramentas teóricas para desmistificar a falsa alegação de inevitabilidade do antropocentrismo que obstrui os debates atuais.

From a contemporary reading, we will review the problem of anthropocentrism following the idea of construction of meaning and epistemological bias, in relation to the crisis of the common assumption of its inevitability. So, we will (i) consider the three most important philosophical critiques: (a) Jean Marie Schaeffer (Philosophical Anthropology); (b) Peter Singer (Ethics); and (c) Philosophical Feminism. In other words, anthropocentrism understood as (a) exceptionality; (b) speciesism; (c) androcentrism. Then we will (ii) review some definitions of anthropocentrism; (iii) and its ontological, epistemological, and ethical dimensions, considering that it is often claimed that it is only possible to avoid anthropocentrism regarding its ethical level. In addition to demonstrating the opposite thesis, (iv) we offer an alternative meaning with practical application: the anthropocentric epistemological bias operating in research, education, and methodology. One of its modalities is the exceptionalist bias. Following the above analysis, we hope to provide theoretical tools to demystify the false claim of inevitability of anthropocentrism that hinders current debates.