Artículo
En los últimos años, tanto en nuestro país como en otras latitudes, hemos asistido a una importante revitalización y masificación del feminismo, que ha posibilitado que muchas de las reivindicaciones de este campo se replicaran en sectores no tradicionalmente sensibles a estas demandas. Fue éste el caso de la Red Nacional de Mujeres Policías con Perspectiva de Género, que tuvo su bautismo en la arena pública argentina a comienzos del 2019. Sus reivindicaciones y reclamos bien pronto despertaron tensiones. Para octubre de ese año, las tensiones ya se habían convertido en polémica, arremolinándose mayormente en torno a una lógica de bandos: de un lado la Red; del otro, ciertas agrupaciones y organizaciones políticas de izquierda. Este trabajo se enmarca en la revisión de esas voces en pugna. En tal sentido, persigue objetivos modestos y exploratorios: busca presentar esa polémica haciendo hincapié en estos feminismos, que tanto se increpan como se incomodan. No para emitir conclusiones sino para pasar en limpio algunas de las preguntas que nos ha dejado el caso. ¿Qué pasa cuando las mujeres que se asumen como víctimas de la violencia de género pertenecen a una institución asociada (en grandes franjas de la sociedad) a lo victimario? ¿Qué sentidos y qué respuestas se convocan, en el feminismo y el movimiento amplio de mujeres, cuando estas mujeres policías se asumen -y buscan ser reconocidas- como feministas?. In recent years, both in our country and other latitudes, we have witnessed an important revitalization and widespread increase of feminism, that has made possible for many of its demands to be replicated in sectors not traditionally sensitive to them. This was the case of the National Police Women with Gender Perspective Network, which had its baptism in the Argentinian public arena at the beginnings of 2019. Their claims soon aroused tensions. By October of the same year, those tensions had already become a controversy, swirling around a logic of factions: on one side the Network; on the other, a number of left-leaning groups and political organizations. This paper intends to review those confl icting voices. In this sense, its aim is modest and exploratory: it seeks to address this controversy by emphasizing both feminisms, which rebuke and make themselves uncomfortable. I seek not to come to conclusions but to gather some of the questions the case has left us with. What happens when women who assume themselves to be victims of gender violence belong to an institution associated (in large sections of society) with aggression itself? What senses are summoned, within feminism and the women’s movement, when these policewomen assume themselves -and seek to be recognized- as feminists?. Nos últimos anos, tanto em nosso país como em outras latitudes, assistimos a uma importante revitalização e massifi cação do feminismo, que possibilitou que muitas das reclamações desse campo fossem replicadas em setores não tradicionalmente sensíveis a essas demandas. Foi o caso da Rede Nacional de Mulheres Policiais com Perspectiva de Gênero, que teve seu batismo na arena pública argentina no início de 2019. Suas declarações e reivindicações muito em breve despertaram tensões. Em outubro daquele ano, as tensões já haviam se tornado polêmica, girando principalmente em torno de uma lógica de facções: de um lado a Rede; de outro, certos grupos e organizações políticas de esquerda. Este trabalho faz parte da revisão dessas vozes confl itantes. Nesse sentido, persegue objetivos modestos e exploratórios: busca apresentar essa polêmica apoiando-se nessos feminismos, que se repreendem e se incomodam. Não para tirar conclusões, mas para esclarecer algumas das questões que o caso nos deixou. O que acontece quando as mulheres que se assumem como vítimas de violência de gênero pertencem a uma instituição associada (em grandes segmentos da sociedade) à agressão? Que sentidos e que respostas são convocadas, no feminismo e no movimento de mulheres, quando essas mulheres policiais se assumem -e buscam ser reconhecidas- como feministas?.
De la policía opresora al feminismo excluyente: Tensiones y disputas hacia y desde el movimiento amplio de mujeres (Buenos Aires, 2019)
Título:
From opressive police to selective feminism: Tensions and disputes towards and from the women’s movement (Buenos Aires, 2019);
Da polícia opressiva ao feminismo excludente: Tensão e disputas para e do movimento amplo de mulheres (Buenos Aires, 2019)
Da polícia opressiva ao feminismo excludente: Tensão e disputas para e do movimento amplo de mulheres (Buenos Aires, 2019)
Fecha de publicación:
11/2022
Editorial:
Colegio de Graduados en Antropología
Revista:
Publicar
e-ISSN:
0327-6627
Idioma:
Español
Tipo de recurso:
Artículo publicado
Clasificación temática:
Resumen
Palabras clave:
FEMINISMO
,
MUJERES POLICIAS
,
POLEMICA
,
VIOLENCIA
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Citación
Sirimarco, Mariana; De la policía opresora al feminismo excluyente: Tensiones y disputas hacia y desde el movimiento amplio de mujeres (Buenos Aires, 2019); Colegio de Graduados en Antropología; Publicar; 32; 11-2022; 38-57
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