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dc.contributor.author
Guelman, Leda Anahi
dc.contributor.author
Palumbo, María Mercedes
dc.contributor.other
Fernández Mouján, Inés María
dc.contributor.other
Silva Carvalho, Elson S.
dc.contributor.other
Ramos Júnior, Dernival Venâncio
dc.date.available
2023-04-28T14:34:17Z
dc.date.issued
2020
dc.identifier.citation
Guelman, Leda Anahi; Palumbo, María Mercedes; Pedagogia e trabalho na economia popular: Vislumbres de uma pedagogia descolonizadora; Universidad Federal de Tocantins; 2020; 142-156
dc.identifier.isbn
978-65-00-06521-3
dc.identifier.uri
http://hdl.handle.net/11336/195778
dc.description.abstract
Este artigo se propõe a socializar e colocar em discussão uma série de apontamentos para agregar na construção da categoria "pedagogias descolonizadoras" surgidas no próprio trabalho de vínculo e articulação com os movimentos sociais e no diálogo com o referencial acadêmico do campo de estudo. Estas reflexões se encaixam na aposta por sistematizar desde o empírico os componentes das pedagogias descolonizadoras, já que são poucos os estudos direcionados à temática pedagógica que partem desde as práticas e experiências com a perspectiva dos estudos descoloniais. Nas descobertas dos projetos de pesquisa que sustentam e alimentam as considerações deste capítulo, trabalhamos especificamente com a Interbarrial de Esteban Echeverría, uma organização membro do Movimiento Nacional Campesino Indígena (MNCI) de Buenos Aires, investigando e analisando conjuntamente seus processos de trabalho autogerido-cooperativo com base nas pedagogias descolonizadoras. O Interbarrial se apresenta como um fórum de discussão, intercâmbio e articulação do trabalho político e produtivo desenvolvido pelo MNCI-Buenos Aires em quatro bairros populares de Esteban Echeverría, localizados na região sudoeste da província de Buenos Aires, na Argentina4. Cada um desses bairros possui empreendimentos produtivos proporcionados pela organização coletiva em centros comunitários: cooperativa têxtil e granja no centro Los Sin Techo, cooperativa de confeiteiras e conservas em Los Gurises, cooperativa de confeiteiras em"Remolines e cooperativa de serigrafia e de produção de pão no centro do Altos. Acreditamos que a Interbarrial de Esteban Echeverría é um caso especial pois sua localização geográfica é urbana, mas a sua participação no quadro nacional de MNCI permite um diálogo com os postulados do campesinato e dos povos indígenas, como a soberania alimentar, a agroecologia, a reforma agrária completa; assim como reivindicar origens camponesas e apelar para os saberes ancestrais de seus integrantes. Neste sentido, a articulação entre o urbano e alguns aspectos do campesinato e dos indígenas presentes em biografias, práticas e saberes oferecem uma contribuição potencialmente substancial para práticas pedagógicas descolonizadoras no âmbito dos processos de trabalho. Em nossa abordagem, retomaremos às considerações teóricas propostas pelo princípio formativo do trabalho (Gramsci, 2009) permitindo-nos unir trabalho e pedagogia. Acreditamos que os processos de trabalho autogerido e cooperativo em movimentos sociais são uma das áreas onde se inscrevem e se gestam, cotidianamente, as pedagogias descolonizadoras latino-americanas. Nessas áreas específicas, observamos certas lógicas que questionam as formas produtivas, epistêmicas e pedagógicas tradicionais, e que contribuem para a sistematização de uma série componentes mais gerais e próprios das pedagogias descolonizadoras. Ao mesmo tempo, localizamos uma série de penumbras nos processos de formação que nos conduziram a questionar a complexidade e as contradições no desenvolvimento concreto dessas pedagogias. Entre elas, destacamos em outro artigo (Guelman y Palumbo, 2016) questões sobre a feminilização do trabalho autogerido, a divisão entre trabalho manual e intelectual, as dificuldades de vínculo entre o individual e o coletivo e, finalmente, as possibilidades de projeção no político dos empreendimentos produtivos. Para tanto, no seio destes empreendimentos produtivos se apresentam de modo simultâneo as resistências de um modo hegemônico de vida, de um padrão de poder e de um modelo de conhecimento, assim como a potencialidade de desafiá-lo. Este artigo apresenta cinco seções que abordam uma série de apontamentos sobre as características que, partindo do trabalho de campo realizado e em diálogo com investigações precedentes, são centrais na definição das pedagogias descolonizadoras. Na continuação, apresentaremos os principais argumentos delineados e levantaremos questionamentos, de modo complementar, para desenvolver em trabalhos futuros.
dc.format
application/pdf
dc.language.iso
por
dc.publisher
Universidad Federal de Tocantins
dc.rights
info:eu-repo/semantics/openAccess
dc.rights.uri
https://creativecommons.org/licenses/by-sa/2.5/ar/
dc.subject
PEDAGOGIAS DESCOLONIZADORAS
dc.subject
TRABALHO
dc.subject
ECONOMIA
dc.subject
MOVIMENTOS SOCIAIS
dc.subject.classification
Otras Ciencias de la Educación
dc.subject.classification
Ciencias de la Educación
dc.subject.classification
CIENCIAS SOCIALES
dc.title
Pedagogia e trabalho na economia popular: Vislumbres de uma pedagogia descolonizadora
dc.type
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type
info:eu-repo/semantics/bookPart
dc.type
info:ar-repo/semantics/parte de libro
dc.date.updated
2023-04-27T13:10:30Z
dc.journal.pagination
142-156
dc.journal.pais
Brasil
dc.journal.ciudad
Palma
dc.description.fil
Fil: Guelman, Leda Anahi. Universidad de Buenos Aires. Facultad de Filosofía y Letras. Instituto de Ciencias de la Educación; Argentina
dc.description.fil
Fil: Palumbo, María Mercedes. Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas; Argentina. Universidad de Buenos Aires. Facultad de Filosofía y Letras. Instituto de Ciencias de la Educación; Argentina
dc.conicet.paginas
234
dc.source.titulo
Pedagogias de(s)coloniales: Saberes e Fazeres
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