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dc.contributor.author
Skliar, Carlos Bernardo
dc.date.available
2023-04-25T17:32:10Z
dc.date.issued
2012-07
dc.identifier.citation
Skliar, Carlos Bernardo; La infancia, la niñez, las interrupciones; Universidade do Estado do Rio de Janeiro; Childhood & Philosophy; 8; 15; 7-2012; 67-81
dc.identifier.issn
1984-5987
dc.identifier.uri
http://hdl.handle.net/11336/195304
dc.description.abstract
La infancia, la nuestra y la del mundo, tal como se ha visto desde hace siglos por el ideal humanista no es, no existe, se fue, difícilmente vuelva, tal vez nunca existió. Esa alma sin lenguaje, afásica, vacilante, zozobrada, aturdida, desacomodada, coleccionadora, soñadora, ingenua, metida para sí misma en su propio mundo, enredada en sus propias sensaciones, corresponde a una época diferente a la de hoy. No sobrevivió a la globalización, a la escolarización cada vez más temprana, ni a las imágenes pervertidas de la publicidad, ni a las representaciones ingenuas que todos reproducimos. No sobrevive ni al hambre excesiva ni al consumo excesivo. Se convierte en otra cosa. Algo uniformemente informe. Algo que no es el niño actual en la escuela. No alcanza, al menos para mí, disponer de un retrato elaborado de antemano o de una fotografía instantánea o de una cinematografía veloz y evanescente. El tema –el niño, hoy, la escuela- que no es un tema sino un desborde de cuestiones, exige algo de detenimiento, de cuidado, pero al mismo tiempo de asumir riesgos, de poner en juego percepciones extremas. No apenas el concepto de niños hoy en la escuela, rápido y certero que, luego será quizá subrayado por alguien a quien desconozco.
dc.description.abstract
A infância, a nossa e a do mundo, tal como foi visto durante séculos pelo ideal humanista não está, não existe, foi-se, dificilmente retornará, talvez nunca tenha existido. Essa alma sem linguagem, afásica, titubeante, soçobrada, atordoada, descompassada, colecionadora, sonhadora, ingênua, metida para si em seu próprio mundo, enroscada nas próprias sensações, corresponde a uma época distinta a de hoje. Não sobreviveu à globalização, à escolarização cada vez mais precoce, nem às imagens pervertidas da publicidade, nem às representações naives que todos reproduzimos. Não sobrevive nem à demasiada fome nem ao demasiado consumo. Torna-se outra coisa. Algo uniformemente informe. Algo que não é a 'criança hoje na escola'. Não basta, ao menos para mim, dispor de um retrato elaborado de antemão ou de uma fotografia instantânea ou de uma cinematografia veloz e evanescente. O tema – a criança, hoje, a escola – que não é um tema, mas um transbordamento de questões, exige algo de detenção, de cuidado, mas ao mesmo tempo assumir riscos, de pôr em jogo percepções extremas. Não apenas o conceito de “crianças hoje na escola”, rápido e certeiro que, quiçá, depois seja sublinhado por alguém a quem desconheço.
dc.description.abstract
Childhood, ours and the world’s one, as it has been seen for centuries by the humanist ideal doesn’t exist, is gone, hardly will return, perhaps never have existed. This soul without language, aphasic, tottering, wrecking, stunned, mismatched, collector, dreamer, naïve, put on itself in its own world, curled in its own sensations, corresponds to a period different from today. It has not survive to the globalization, to the schooling more and more precocious, neither to the perverted images of the publicity, or to the naïve representation we all reproduce. It does not survive even to the excessive hunger neither to the excessive consuming. It becomes something else. Something uniformly formless. Something that is not the ‘child today at school’. It is not enough, at least for me, to dispose of a picture elaborated in advance nor of an instantaneous photography nor a quick and vanishing cinematography. The topic — child, today, school —that is not a theme, but a transbordation of questions, requires something like detention, care, but at the same time requires to assume risks, to put into play extreme perceptions. Not only the concept “child today at school”, quick and accurate that, perhaps, can then be sublimated by someone I don’t know.
dc.format
application/pdf
dc.language.iso
spa
dc.publisher
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
dc.rights
info:eu-repo/semantics/openAccess
dc.rights.uri
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/2.5/ar/
dc.subject
INFANCIA
dc.subject
NIÑEZ
dc.subject
ESCUELA
dc.subject
INTERRUPCIONES
dc.subject.classification
Otras Ciencias de la Educación
dc.subject.classification
Ciencias de la Educación
dc.subject.classification
CIENCIAS SOCIALES
dc.title
La infancia, la niñez, las interrupciones
dc.title
A infância, a meninice, as interrupções
dc.title
Childhood, childness, the interruptions
dc.type
info:eu-repo/semantics/article
dc.type
info:ar-repo/semantics/artículo
dc.type
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.date.updated
2023-04-21T15:50:52Z
dc.journal.volume
8
dc.journal.number
15
dc.journal.pagination
67-81
dc.journal.pais
Brasil
dc.journal.ciudad
Rio de Janeiro
dc.description.fil
Fil: Skliar, Carlos Bernardo. Facultad Latinoamericana de Ciencias Sociales. Sede Académica Argentina Buenos Aires. Área Educación; Argentina. Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas; Argentina
dc.journal.title
Childhood & Philosophy
dc.relation.alternativeid
info:eu-repo/semantics/altIdentifier/url/https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=5013882
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