Disruptions in 24-hour profile of hemodynamic parameters in severe sepsis and septic shock

Abstract

Objective: Circadian disruptions in septic patients, and their relation to clinical outcome, have been described by several researchers. Methods: In this work we performed an individual analysis of hemodynamic variables (cardiac frequency and mean blood pressure) in three groups of patients: severe sepsis, septic shock and individuals housed in the same intensive care unit by causes other than inflammation or infection, as controls, during the first and the last 24 hours of their permanency in the critical care unit. Results: Although the cosinor analysis showed no difference in the proportion of patients that expressed a statistically significant circadian rhythm, during the first 24 hours, the phase of the variations were disrupted in both septic groups, being almost in anti-phase as compared to control individuals. During the last 24 hours, this variation was present only for mean blood pressure. No association of these changes could be related to outcome (surveillance). Conclusion: We conclude that disruptions in circadian rhythms in patients during severe stages of sepsis are related to phase better than presence/absence of variation, which could be crucial to time scheduled therapies.

Objetivo: Distúrbios circadianos em pacientes sépticos e suas relações com desfechos clínicos têm sido descrito por diversos pesquisadores. Métodos: No presente trabalho nós conduzimos uma análise individual das variáveis hemodinâmicas (frequência cardíaca e pressão arterial média) em três grupos de pacientes: sepse grave, choque séptico e indivíduos internados na mesma unidade de tratamento intensivo por outras causas além de inflamação ou infecção, como controles, durante as primeiras e últimas 24 horas de suas permanências na unidade. Resultados: Embora a análise por meio do cosinor não tenha apresentando diferença na proporção de pacientes que expressaram um ritmo circadiano estatisticamente significativo, durante as primeiras 24h, a fase das variações estavam alteradas em ambos os grupos sépticos, sendo quase observada anti-fase quando comparados com indivíduos controle. Nas últimas 24h essa variação esteve presente apenas na pressão arterial média. Associações destas alterações não foram relacionadas a outros desfechos. Conclusão: Concluímos que alterações nos ritmos circadianos em pacientes durante estágios graves da sepse estão mais bem relacionados a fase do que à presença ou ausência de variações, as quais podem ser cruciais para o agendamento de terapias.