Narrar(nos) desde el cuerpo-territorio: nuevos apuntes para un pensamiento situado y metodologías en contexto

Abstract

Objetivo: el presente artículo propone dos cuestiones centrales: por un lado, recogemos el hilo tejido por las apuestas a la construcción de epistemologías críticas y damos curso a renovar la crítica epistémico-política a la modernidad colonial en y desde nuestros cuerpos-territorios del sur global; por el otro, nos arrojamos a nuevos desafíos para co-construir metodologías de investigación alternativas de cara a mirarnos y hablarnos en un presente y su contexto socio-histórico y socioterritorial. Metodología: nuestro lugar de enunciación y de discusión es la filosofía política en y desde Latinoamérica, lo que implica para nosotras poner en agenda aquellas temáticas que se abordan y se focalizan en el diálogo con otras ciencias sociales y humanas como el principio de construcción de esta propuesta. Así pues, este escrito aborda las nociones de cuerpo-territorio, teoría viva entendida como la estrecha relación entre narración, testimonio y experiencia— e intersubjetividad política para definir un pensamiento situado con herramientas teóricas-metodológicas que se desmarcan de las lógicas modernas en pos de una investigación descolonizadora, feminista y comunitaria. Conclusiones: nuestra intención es continuar apostando a la construcción de epistemes críticas y metodologías en contexto para nuestro pensamiento situado. Creemos que para esto debemos echar mano a un hacer político colectivo e intersubjetivo que sea transformador en y con la lucha. Aquí ensayamos una respuesta a la pregunta por lo que pasa con nuestros cuerpos-territorios, y con ello, a los interrogantes por lo que hacemos, decimos y pensamos en tanto investigaciones militantes urgentes. Afianzamos la propuesta de un pensamiento contextualizado, a distancia de una racionalidad individual colonial y patriarcal, para acercarnos a un pensamiento como lugar de enunciación y como lugar de estar, un pensamiento como territorio, como hábitat.

Objective: this article proposes two central questions: on the one hand, the thread woven by the gambles on the construction of critical epistemologies is picked up and a course provided to renew the epistemic-political critique of colonial modernity in and from the bodies-territories of the global south; on the other, researchers throw themselves into new challenges to co-construct alternative research methodologies in order to look and speak to collective selves in the present and its socio-historical and socio-territorial context. Methodology: the place of enunciation and discussion is political philosophy in and from Latin America, which implies putting those topics on the agenda that are addressed and focused on the dialogue with other social and human sciences as the principle of construction of this proposal. Thus, this paper addresses the notions of body-territory, living theory understood as the close relationship between narration, testimony and experience – and political intersubjectivity[/i ] to define a situated thought with theoretical-methodological tools that distance themselves from modern logics in pursuit of decolonizing, feminist and community research. Conclusions: the intention is to continue gambling on the construction of critical epistemes and methodologies in context for situated thinking. The researchers believe that for this one must resort to collective and intersubjective political action that is transformative in and with the struggle. Here a response to the question about what happens to bodies-territories is rehearsed, and with it, a response to the questions about what is done, said, and thought as urgent militant investigations. The researchers strengthen the proposal of a contextualized thought, at a distance from an individual colonial and patriarchal rationality, to approach a thought as a place of enunciation and as a place of being, a thought as a territory, as a habitat.

Objetivo: o presente artigo propõe duas questões centrais: por um lado, pegamos o fio tecido pelas apostas na construção de epistemologias críticas e damos curso para renovar a crítica epistêmico-política da modernidade colonial em e de nossos corpos-territórios do sul global; por outro lado, nos lançamos em novos desafios para co-construir metodologias de pesquisa alternativas a fim de olharmos para nós mesmos e falarmos a nós mesmos em um contexto atual e sócio-histórico e sócioterritorial. Metodologia: nosso lugar de enunciação e discussão é a filosofia política na e da América Latina, o que implica para nós colocarmos na agenda aqueles temas que são abordados e enfocados em diálogo com outras ciências sociais e humanas como o princípio de construção desta proposta. Assim, este trabalho aborda as noções de corpo-território, teoria viva- entendida como a estreita relação entre narrativa, testemunho e experiência- e intersubjetividade política para definir um pensamento situado com ferramentas teórico-metodológicas que se dissociam da lógica moderna na busca de uma descolonização, pesquisa feminista e comunitária. Conclusões: nossa intenção é continuar apostando na construção de epistemes e metodologias críticas no contexto de nosso pensamento situado. Acreditamos que para isso devemos contar com uma elaboração política coletiva e intersubjetiva que seja transformadora na e com a luta. Aqui nós tentamos dar uma resposta à questão do que acontece com nossos territórios corporais, e com ela, às questões do que fazemos, dizemos e pensamos como pesquisa militante urgente. Reforçamos a proposta de um pensamento contextualizado, à distância de uma racionalidade individual colonial e patriarcal, para abordar um pensamento como um lugar de enunciação e como um lugar de ser, um pensamento como território, como habitat.