Entre coaliciones, articulaciones y difracciones: hacia una pedagogía feminista

Abstract

Objetivo: este escrito busca dar cuenta del camino experienciado desde ciertas claves epistémico-metodológicas, y a partir de ciertas prácticas situadas en/desde los feminismos del Sur. Toma como punto de partida acciones de escrache hacia varones cis como enclave del análisis de sus testimonios para dar cuenta de los múltiples espacio-tiempos que fuimos precisando durante la investigación, a fin de dar materialidad a una epistemología de las coaliciones; en la que la traducción, la narrativa ficcionada y el pensar en conversación una junta a les otres, resultaron los dispositivos centrales. Metodología: como eje de esta metodología, las narrativas ficcionadas, a partir de testimonios propiciaron conversaciones, discusiones, debates, coaliciones y difractaron una elaboración colectiva de materiales que habilita a pensar estrategias pedagógicas en clave feminista. Algunas de las preguntas de indagación que atraviesan y se traman en este escrito refieren a: ¿cuál ha sido la renovación metodológica que propician los feminismos del sur?, ¿qué tensiones, conflictos, emergencias, cegueras y sorderas epistemológicas visibilizan los feminismos del sur?, ¿en qué medida el desplazamiento sujeto-objeto a sujeta-sujetxs propicia otras formas de producción de conocimiento?, ¿cuáles riesgos corremos si incluimos a nuevas masculinidades como informantes para pensar los escraches?, ¿cuáles son las variaciones que habilita la narrativa ficcionada?, ¿por qué su potencia productiva nos corre de la representación a la difracción?, ¿en qué momento asumimos una pedagogía del deseo como anclaje creativo?, ¿por qué esa pedagogía desbordaría los canales conocidos de toda pedagogía posible?, ¿cómo esas difracciones posibilitarían una epistemología de las coaliciones? Resultados: en el marco de este itinerar devino una pedagogía feminista sustentada en una epistemología de la localización, del posicionamiento y de las articulaciones.

Objective: this paper seeks to account for the path experienced from certain epistemic-methodological key elements, and from certain practices located in/from the southern feminisms. It takes as a starting point actions of protests against cis men as an enclave for the analysis of their testimonies accounting for the multiple spacetimes that were specified during the investigation. It seeks to provide materiality to an epistemology of coalitions in which the translation, the fictionalized narrative and thinking in conversation, one together with the other, were central devices. Methodology: as the axis of this methodology, the fictional narratives, based on testimonies, resulting conversations, discussions, debates, and coalitions, and diffracted a collective elaboration of materials that enable thinking of pedagogical strategies in a feminist element. Some of the inquiries that emerge and are plotted in this writing refer to: what has been the methodological renewal of southern feminisms? What epistemological tensions, conflicts, emergences, blindness and deafness make southern feminisms visible? To what extent does the displacement of subject-object to subjectsubjectxs foster other forms of knowledge production? What risks are confronted if new masculinities are included as informants to think about protests? What are the variations that the fictional narrative enables? Why does its productive power drive from representation to diffraction? At what point does one assume a pedagogy of desire as a creative anchor? Why would this pedagogy overflow the known channels of all possible pedagogy? Would diffractions make an epistemology of coalitions possible? Results: in the framework of this itinerary, a feminist pedagogy develops based on an epistemology of location, positioning and articulations.

Objetivo: este trabalho procura dar conta do caminho experimentado a partir de certas chaves epistemico-metodológicas, e de certas práticas situadas desde os feminismos do Sul. O ponto de partida para a análise de seus testemunhos é tomar como enclave as ações de escravidão contra os homens cis, a fim de dar conta dos múltiplos espaços de tempo que especificamos durante a pesquisa, a fim de dar materialidade a uma epistemologia de coalizões, na qual a tradução, a narrativa ficcionalizada e o pensamento em conversa com os outros foram os dispositivos centrais. Metodologia: como eixo desta metodologia, as narrativas ficcionadas, baseadas em testemunhos, encorajaram conversas, discussões, debates, coalizões e difundiram uma elaboração coletiva de materiais que nos permite pensar em estratégias pedagógicas de caráter feminista. Algumas das questões de indagação que se colocam e se tecem neste documento referem-se a: qual renovação metodológica tem sido trazida pelos feminismos do sul?, que tensões, conflitos, emergências, cegueira e pontos cegos epistemológicos os feminismos do sul tornam visíveis?, até que ponto o sujeito-objeto a sujeito-sujeito muda de assunto traz outras formas de produção de conhecimento?, e até que ponto o sujeito-objeto a sujeito muda de assunto traz outras formas de produção de conhecimento?, que riscos corremos se incluirmos novas masculinidades como informantes para pensar sobre os escraches?, quais são as variações possibilitadas pela narrativa ficcionada?, por que seu poder produtivo nos move da representação para a difração?, em que ponto assumimos uma pedagogia do desejo como ancoragem criativa?, por que uma tal pedagogia transbordaria os canais conhecidos de qualquer possível pedagogia?, como tais difrações permitiriam uma epistemologia de coalizões? Resultados: no âmbito deste itinerário, uma pedagogia feminista baseada numa epistemologia de localização, posicionamento e articulações evoluiu.