Formación de los trabajadores y disputa de saberes en grandes corporaciones del sector automotriz y siderúrgico: la pedagogía del management

Abstract

Este artículo analiza la concreción de las prescripciones del management y sus implicancias en la formación de las subjetividades de los trabajadores en filiales de grandes empresas automotrices y siderúrgicas emplazadas en Argentina. La pedagogía del management cobra protagonismo con el fin de modelar un sujeto que adhiera a los valores de la colaboración-con las empresas- y de la ciudadanía corporativa. En el escenario fabril, la concreción de la trama global/global se promueve a partir de las articulaciones entre la agencia pedagógica empresarial y las denominadas competencias laborales. Esas competencias, que expresan saberes corporativos, interactúan en el cotidiano laboral con la pericia técnica que los trabajadores disponen a diario al prestar cooperación. El management emplea complejos dispositivos de “captura” a tiempo real de dicha pericia. Esta operatoria posibilita el enriquecimiento y contribuye a consolidar el aparato normalizar y certificador corporativo. El artículo enfatiza en hallazgos de investigaciones realizadas en grandes corporaciones en la última década. Se ha utilizado una estrategia cualitativa, y se han realizado observaciones, visitas a plantas, entrevistas individuales y grupales con operarios y delegados sindicales. Hemos producido un corpus importante conformado por fuentes secundarias, por ejemplo los informes de sustentabilidad que producen las empresas (en el nivel la corporación y de las filiales), convenios colectivos de trabajo, materiales diversos empleados con fines de entrenamiento de los trabajadores.

This article analyzes the concretization of management prescriptions and their implications in the formation of the workers’ subjectivities in subsidiaries of large automotive and steel companies located in Argentina. The pedagogy of management takes center stage in order to model a subject that adheres to the values of collaboration-with the company- and of corporate citizenship. In the factory scenario the concretization of the global / global framework is promoted from the articulations between the corporate pedagogical agency and the so-called labor competencies. These competences, which express corporate knowledge, interact in the everyday work with the technical expertise that workers have on a daily basis in providing cooperation. Management employs complex realtime "capture" devices for such expertise. This operation enables the enrichment and contributes to consolidate the corporate standardizing andcertifying apparatus. The article emphasizes research findings made in large corporations in the last decade.A qualitative strategy has been used, and observations, visits to plants, individual and group interviews with workers and union delegates have been made. We have produced an important corpus made up of secondary sources, for example sustainability reports produced by the companies (at corporation and subsidiaries levels), collective labor agreements, various materials used for the training of workers.

Este artigo analisa as prescrições do management e suas implicações para a formação das subjetividades de trabalhadores em filiais de grandes empresas do setor automotivo e do aço na Argentina. Destaca-se a pedagogia do management, pois modela um sujeito que adere aos valores de colaboração -com as empresas- y da cidadania corporativa. No cenário fabril, a trama global/global é promovida a partir das articulações entre a agência pedagógica e as chamadas habilidades de trabalho. Essas habilidades, que expressam saberes corporativos, interagem no trabalho diário com as habilidades técnicas que os trabalhadores possuem diariamente enquanto colaboram com as empresas. O management emprega dispositivos complexos de "captura" em tempo real de essas habilidades. Esta operação permite o enriquecimento e contribui para consolidar o aparelho normalizador e certificador corporativo. O artigo enfatiza nos resultados de pesquisas feitas em grandes corporações na última década. Com uma estratégia qualitativa, foram realizadas observações, visitas às plantas e entrevistas individuais e grupais com trabalhadores e representantes sindicais. Finalmente, temos produzido um corpo importante de fontes secundárias, tais como relatórios de sustentabilidade produzidos por empresas (ao nível da corporação e filiais), acordos coletivos de trabalho e vários materiais utilizados para a formação dos trabalhadores.