Mostrar el registro sencillo del ítem

dc.contributor.author
Halvorsen, Sam  
dc.contributor.author
Mançano Fernandes, Bernardo  
dc.contributor.author
Torres, Fernanda Valeria  
dc.date.available
2022-12-12T13:59:28Z  
dc.date.issued
2021-05  
dc.identifier.citation
Halvorsen, Sam; Mançano Fernandes, Bernardo; Torres, Fernanda Valeria; Movimentos socioterritoriais em perspectiva comparada; Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Ciências e Tecnologia. Departamento de Geografia. Núcleo de Estudos, Pesquisas e Projetos de Reforma Agrária; Nera; 24; 47; 5-2021; 24-53  
dc.identifier.issn
1806-6755  
dc.identifier.uri
http://hdl.handle.net/11336/180733  
dc.description.abstract
Por que o espaço e o território são importantes para os movimentos sociais e como eles os produzem? Apesar da sempre aparente centralidade do espaço e do território, mediado e apropriado pelos movimentos sociais em todo o mundo (por exemplo: acampamentos, protestos, ocupações de terra, resistências indígenas, ocupações de terrenos e edifícios em áreas urbanas, organização de bairro e lutas por questões ambientais, pela educação, saúde, alimentos e outras políticas públicas, ativismos de mulheres, LGBTQIA+, feministas, estudantes, etc.), tem havido uma surpreendente falta de atenção a esta questão por estudiosos e estudiosas de várias áreas do conhecimento, por exemplo, geógrafos anglófonos. Este artigo avança na reflexão sobre as ações dos movimentos socioterritoriais como uma categoria analítica que tem como objetivocentral analisar a mediação do espaço e apropriação do território. Contrastamos os conceitos de movimento socioterritorial, movimento social e movimento socioespacial em quatro eixos de análise. Primeiro, como o espaço e o território são produzidos como estratégia central para a realização dos objetivos de um movimento. Em segundo lugar, o espaço e o território produzem as identidades dos movimentos, em suas ações, gerando novas subjetividades políticas. Terceiro, espaço e território são lugares de socialização política que produzem novos valores e mudam conjunturas. Quarto, por meio de processos de territorialização, desterritorialização e reterritorialização, os movimentos podem criar novas instituições. Esses eixos são posteriormente elaborados por meio da análise comparativa de dois estudos de caso: o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, movimento camponês organizado em todas as regiões do Brasil, e a Organização de Bairro Tupac Amaru, um movimento urbano do noroeste da Argentina. A comparação é feita como um modo expansivo de análise para abrir o conceito de movimento socioterritorial e indicar potenciais linhas de investigação para estudos.  
dc.description.abstract
Why are space and territory important to social movements and how do they produce them? Despite the always apparent centrality of space and territory, mediated and appropriated by social movements around the world (for example: camps, protests, land occupations, indigenous resistance, occupations of land and buildings in urban areas, neighborhood organization and struggles for environmental issues, for education, health, food and other public policies, women's activism, LGBTQIA+, feminists, students, etc.), there has been a surprising lack of attention to this issue by scholars from various fields of knowledge, for example, English-speaking geographers. This article advances the reflection on the actions of socio-territorial movements as an analytical category whose central objective is to analyze the mediation of space and appropriation of territory. We contrasted the concepts of socio-territorial movement, social movement and sociospatial movement in four axes of analysis. First, how space and territory are produced as a central strategy for the achievement of a movement's objectives. Second, space and territory produce the identities of movements, in their actions, generating new political subjectivities. Third, space and territory are places of political socialization that produce new values and change circumstances. Fourth, through processes of territorialization, deterritorialization and reterritorialization, movements can create new institutions. These axes are subsequently elaborated through the comparative analysis of two case studies: the Movement of Landless Rural Workers, a peasant movement organized in all regions of Brazil, and the Tupac Amaru Neighborhood Organization, an urban movement in northwestern Argentina. The comparison is made as an expansive way of analysis to open up the concept of socio-territorial movement and indicate potential lines of investigation for studies.  
dc.description.abstract
¿Por qué el espacio y el territorio son importantes para los movimientos sociales y cómo los producen? A pesar de la siempre aparente centralidad del espacio y el territorio, mediado y apropiado por movimientos sociales alrededor del mundo (por ejemplo: campamentos, protestas, ocupaciones de tierras, resistencia indígena, ocupaciones de tierras y edificios en áreas urbanas, organización de vecindarios y luchas por temas ambientales, por educación, salud, alimentación y otras políticas públicas, activismo de mujeres, LGBTQIA +, feministas, estudiantes, etc.), ha habido una sorprendente falta de atención a este tema por parte de académicos de diversos campos del conocimiento, por ejemplo, geógrafos anglófonos. Este artículo avanza la reflexión sobre las acciones de los movimientos socioterritoriales como una categoría analítica cuyo objetivo central es analizar la mediación del espacio y la apropiación del territorio. Contrastamos los conceptos de movimiento socioterritorial, movimiento social y movimiento socioespacial en cuatro ejes de análisis. Primero, cómo se producen el espacio y el territorio como estrategia central para el logro de los objetivos de un movimiento. En segundo lugar, el espacio y el territorio producen las identidades de los movimientos, en sus acciones, generando nuevas subjetividades políticas. En tercer lugar, el espacio y el territorio son lugares de socialización política que producen nuevos valores y cambian las circunstancias. Cuarto, a través de procesos de territorialización, desterritorialización y reterritorialización, los movimientos pueden crear nuevas instituciones. Estos ejes se elaboran posteriormente a través del análisis comparativo de dos estudios de caso: el Movimiento de Trabajadores Rurales Sin Tierra, un movimiento campesino organizado en todas las regiones de Brasil, y la Organización Vecinal Túpac Amaru, un movimiento urbano en el noroeste de Argentina. La comparación se realiza como una forma expansiva de análisis para abrir el concepto de movimiento socioterritorial e indicar posibles líneas de investigación para estudios.  
dc.format
application/pdf  
dc.language.iso
por  
dc.publisher
Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Ciências e Tecnologia. Departamento de Geografia. Núcleo de Estudos, Pesquisas e Projetos de Reforma Agrária  
dc.rights
info:eu-repo/semantics/openAccess  
dc.rights.uri
https://creativecommons.org/licenses/by/2.5/ar/  
dc.subject
ARGENTINA  
dc.subject
BRASIL  
dc.subject
MOVIMENTOS SOCIAIS  
dc.subject
TERRITÓRIO  
dc.subject.classification
Ciencias Sociales Interdisciplinarias  
dc.subject.classification
Otras Ciencias Sociales  
dc.subject.classification
CIENCIAS SOCIALES  
dc.title
Movimentos socioterritoriais em perspectiva comparada  
dc.title
Socioterritorial movements in comparative perspective  
dc.title
Movimientos socioterritoriales en perspectiva comparada  
dc.type
info:eu-repo/semantics/article  
dc.type
info:ar-repo/semantics/artículo  
dc.type
info:eu-repo/semantics/publishedVersion  
dc.date.updated
2022-08-10T15:52:22Z  
dc.journal.volume
24  
dc.journal.number
47  
dc.journal.pagination
24-53  
dc.journal.pais
Brasil  
dc.journal.ciudad
Presidente Prudente  
dc.description.fil
Fil: Halvorsen, Sam. Queen Mary University of London; Reino Unido  
dc.description.fil
Fil: Mançano Fernandes, Bernardo. Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho; Brasil  
dc.description.fil
Fil: Torres, Fernanda Valeria. Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas. Centro Científico Tecnológico Conicet - La Plata. Instituto de Investigaciones en Humanidades y Ciencias Sociales. Universidad Nacional de La Plata. Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación. Instituto de Investigaciones en Humanidades y Ciencias Sociales; Argentina. Universidad Nacional de La Plata; Argentina  
dc.journal.title
Nera  
dc.relation.alternativeid
info:eu-repo/semantics/altIdentifier/url/https://revista.fct.unesp.br/index.php/nera/article/view/8639  
dc.relation.alternativeid
info:eu-repo/semantics/altIdentifier/doi/https://doi.org/10.47946/rnera.v0i57.8639