Heterogeneidades geográficas en la presencia de arancelamientos en el primer nivel de atención del subsector público

Abstract

En el artículo se analizan las diferencias geográficas en la presencia de arancelamientos a la atención en establecimientos del primer nivel de atención del subsector público. La metodología está basada en el análisis de datos secundarios. Se utiliza como fuente de información 18.317 auditorías realizadas por el Programa Remediar entre el 2002 y el 2015 sobre centros de salud de todo el país. Complementariamente se realizaron entrevistas a informantes clave de cuatro Ministerios de Salud Provinciales. Como resultado se encuentra que la mayoría de los establecimientos del primer nivel de atención del país no tienen arancelamientos. Sin embargo, en determinados departamento de algunas provincias, el cobro por la atención está presente en una elevada proporción de establecimientos. Los marcos normativos, los actores involucrados y los motivos para el arancelamiento son muy diversos entre las jurisdicciones.

In this article we analyze geographical differences in fees for attention at primary care facilities in the public sub-sector. Methodology is based on the analysis of secondary data. As source of information, 18,317 audits about health centers in the whole country performed by the Program Remediar between 2002 and 2015 are used. Additionally, interviews were performed to key informants from four Provincial Departments of Health. As a result, we find that most primary care facilities in the county have no fees. However, in certain departments in some provinces, fee for care is present in a high number of facilities. Regulatory frameworks, actors involved, and reasons for charging a fee vary according to different jurisdictions.

Analizam-se neste artigo diferenças geográficas na cobrança de emolumentos aos cuidados médicos em estabelecimentos de cuidados primários no setor público. A metodologia é baseada na análise de dados secundários. Empregam-se como uma fonte de informação, 18.317 laudos conduzidos pelo Programa Remediar entre 2002 e 2015 em centros de saúde de todo o país. Além disso foram realizadas entrevistas com informantes-chave de quatro Ministérios da Saúde provinciais. Como resultado dele evidenciou-se que a maioria dos estabelecimentos de cuidados primários do país não cobram emolumentos. Contudo, em determinadas comarcas de algumas províncias, evidenciou-se a cobrança de emolumentos para os cuidados médicos em uma grande proporção dos estabelecimentos levantados. Os marcos regulatórios, os atores envolvidos e as razões para as ditas cobranças são muito diversas entre as diferentes jurisdições.