Artículo
Este trabajo se propone estudiar la evolución de la economía política argentina comparando los períodos de convertibilidad (1991-2001) y postconvertibilidad (2002-2015), recuperando el análisis que brinda la teoría del excedente económico (en sus versiones estructuralista y marxista) y ofreciendo instrumentos para medirlo. El interés por estas etapas surge de las polémicas existentes respecto de las continuidades y rupturas entre el orden neoliberal y el modelo neodesarrollista que se desplegó durante los gobiernos kirchneristas. El análisis no solo parte de la premisa de investigar la evolución de la riqueza y la distribución de la misma entre ambos proyectos, sino que pretende combinarlo con el concepto de régimen o patrón de acumulación. This paper aims to study the evolution of Argentina’s political economy by comparing the periods of convertibility (1991-2001) and postconvertibility (2002-2015), recovering the analysis provided by the theory of economic surplus (in its Structuralist and Marxist versions). For this purpose, statistical series of the variables necessary for this purpose are defined and constructed: the cost of social reproduction and the economic surplus, discriminating in the latter case their productive uses (investment and savings) and unproductive uses (capital flight and luxury consumption). The preparation of these series is based on various methods of survey and estimation that come from the National Accounts, International Accounts and other sources of information. The results obtained indicate: 1) that economic surplus represents more than half of GDP, 2) that we observe a deterioration in the conditions of social reproduction in the neoliberal stage, while over the second period of the neo-developmentalist stage, this tendency was reversed and 3) that the destinations of economic surplus in Argentina are largely unproductive and this conspires against the possibilities of developing a socially more equitable and potentially more diversified economy. Este trabalho tem como objetivo estudar a evolução da economia política argentina comparando períodos convertibilidade (1991-2001) e postconvertibilidade (2002-2015), recuperando a análise efectuada pela teoria do excedente econômico (em suas versões estruturalista e marxista). Para este fim, são definidas e construídas séries estatísticas necessárias para esse propósito: o custo da reprodução social e o excedente económico, discriminando neste último caso usos produtivos (poupança e investimento) e improdutivos (fuga de capitais e consumo de luxo). A preparação destas séries é baseada em vários métodos de pesquisa e cálculo que vêm das Contas Nacionais, Internacionais e outras fontes de informação. Os resultados indicam: 1) o excedente econômico representa mais da metade do produto bruto interno, 2) na fase neoliberal houve uma deterioração das condições de reprodução social, enquanto que no segundo período neodesenvolvimentista esta tendência foi invertida e 3) que os destinos do excedente econômico na Argentina são em grande parte improdutivos e isso conspira contra as possibilidades de desenvolver uma economia socialmente mais justa e potencialmente mais diversificada.
El excedente económico en Argentina: la etapa neoliberal (1991-2001) versus la neodesarrollista (2002-2015)
Título:
The Economic Surplus in Argentina: The Neoliberal Stage (1991-2001) Versus NeoDevelopmental Stage (2002-2015);
O excedente econômico na Argentina: o estágio neoliberal (1991-2001) versus o neodesenvolvimentista (2002-2015)
O excedente econômico na Argentina: o estágio neoliberal (1991-2001) versus o neodesenvolvimentista (2002-2015)
Fecha de publicación:
07/2018
Editorial:
Universidad Pedagógica y Tecnológica de Colombia
Revista:
Apuntes del Cenes
ISSN:
0120-3053
Idioma:
Español
Tipo de recurso:
Artículo publicado
Clasificación temática:
Resumen
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Citación
Bona, Leandro Marcelo; El excedente económico en Argentina: la etapa neoliberal (1991-2001) versus la neodesarrollista (2002-2015); Universidad Pedagógica y Tecnológica de Colombia; Apuntes del Cenes; 37; 66; 7-2018; 99-134
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