La política posible en la imposibilidad de lo político: apuntes para una lectura de H. A. Murena

Abstract

Este trabajo se propone reflexionar, a partir de la obra de H. A. Murena, sobre el ‘sentido’ de lo político en América. A partir de categorías teóricas del autor, busca preguntarse si es posible construir una práctica política propia que no se resigne a definir el sentido desde el pasado americano o desde lo europeo. América es la tierra donde la ausencia de un origen petrificado permite a sus habitantes crear una comunidad auténtica. Es gracias a dicha ausencia que los americanos no precisamos poner entre paréntesis la ontología para dar paso a la ética, ya que la comprensión del origen como ausencia impide operar a la lógica metafísica que reduce el tiempo a la presencia.

This work intends to reflect, from the work of H. A. Murena, on the ‘meaning’ of the political in America. Based on the author’s theoretical categories, he seeks to ask himself if it is possible to build a political practice of its own that does not resign itself to define the meaning from the American past or from the European past. America is the land where the absence of a petrified origin allows its inhabitants to create an authentic community. It is thanks to this absence that Americans do not need to put ontology in parentheses to make way for ethics, since the understanding of the origin as absence prevents the metaphysical logic from operating which reduces time to presence.

Este trabalho se propõe refletir, a partir da obra do H. A. Murena, sobre o “sentido” do político na América. A partir de categorias teóricas do autor, busca se perguntar se é possível construir uma pratica política própria que não se resigne a definir o sentido desde o passado americano ou desde o europeu. América é a terra onde a ausência de uma origem petrificada permite a seus habitantes criar uma comunidade autentica. É graças a esta ausência que os americanos não precisamos colocar entre aspas a ontologia para abrir espaço à ética, dado que a compreensão da origem como ausência impede operar à lógica metafísica que reduz o tempo à presença.