Estética de la ruina: La potencia de los vestigios en el arte contemporáneo

Abstract

El presente artículo analiza los modos en que diferentes obras contemporáneas asiduamente discurren sobre la figura de la ruina desde un punto de vista material y conceptual. Luego de revisar el atractivo ejercido por los vestigios en distintos períodos de la historia del arte, el trabajo focaliza en una serie de proyectos realizados en las últimas décadas, con el objetivo de dilucidar las distintas configuraciones adoptadas por la ruina en el arte contemporáneo. El artículo concluye que la potencia de los vestigios en las prácticas artísticas de nuestros tiempos radica en su capacidad para sustituir el paradigma epistemológico de base ontológica, heredado de la modernidad, por otro que considere a la historia como campo de tensiones.

O presente artigo analisa as maneiras pelas quais diferentes obras contemporâneas operam assiduamente sobre a figura da ruína do ponto de vista material e conceitual. Após revisar o apelo exercido pelos vestígios em diferentes períodos da história da arte, o trabalho enfoca uma série de projetos realizados nas últimas décadas, com o objetivo de elucidar as diferentes configurações adotadas pela ruína na arte contemporânea. O artigo conclui que o poder dos vestígios nas práticas artísticas de nossos tempos está em sua capacidade de substituir o paradigma epistemológico de base ontológica, herdado da modernidade, por outro que considera a história como um campo de tensões.

This article analyses the ways in which different contemporary artworks usually tackle the subject of ruins from a material and conceptual point of view. After studying the interest in vestiges throughout the art history, the paper focuses on some projects created in the last decades, in order to elucidate different expressions of ruins in contemporary art. The article concludes by stating that the power of vestiges in the artistic practices of our days lies in its capacity to substitute the epistemological paradigm based on ontological categories –inherited from Modernity– with another paradigm that may consider the history as a tension field.