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Entender el derecho como una práctica social específica de carácter discursivo nos permite analizarlo desde una óptica diferente, desde la cual pueden observarse las sutiles e intencionadas estructuras de su formación. Los tonos circunstanciales, las frases de poca importancia, las metáforas que embellecen, en definitiva, todos esos recursos que cualquier lector pasaría por alto en su ansiosa búsqueda por entender la finalidad del texto. El discurso jurídico está contaminado de todas estas indeterminaciones que pululan por sus enunciados, frases emotivas, conceptos vagos y el uso de figuras lingüísticas extraordinarias; de este modo, el derecho expresa y se resignifica mucho más allá de lo que puede leerse superficialmente en sus enunciados. Intertextualidad e interpretación serán dos aspectos importantes para poder analizar la conformación del fenómeno jurídico, así como también un tercer elemento, el ficcional, en donde el derecho se eclipsa bajo formas diferentes de las que su discurso parece hacer alusión. Esta dualidad contradictoria, lejos de ser considerada una falla que atenta contra su existencia, será un elemento fundamental para su constante estructuración, funcionamiento y reproducción. Understanding the law as a specific social practice of discursive nature allows analyzing it from a different perspective: the observation of its formation structures. The circumstantial tones, the phrases of little importance, the metaphors that embellish, in short, all the resources that any reader would ignore. The legal discourse is contaminated by all these indeterminacies that swarm by their statements, emotional phrases, vague concepts, and the use of extraordinary linguistic figures. The law expresses and resignifies far beyond what can be read superficially in its statements. Intertextuality and interpretation are two essential aspects to analyze the configuration of the legal phenomenon, as well as a third element, the fictional one, where the law eclipses in different ways from which its discourse seems to refer. This contradictory duality, far from being considered a fault that threatens its existence, will be a fundamental element for its constant structuring, functioning, and reproduction. Entender o direito como uma prática social específica de carácter discursivo permite-nos analisa-lo desde uma ótica diferente, desde a qual podem se observar as sutis e intencionadas estruturas de sua formação. Os tons circunstanciais, as frases de pouca importância, as metáforas que embelecem, em definitiva todos esses recursos que qualquer leitor desatenderia em sua ansiosa busca por entender a finalidade do texto. O discurso jurídico está contaminado de todas estas indeterminações que pululam por seus enunciados, frases emotivas, conceitos vagos e uso de figuras linguísticas extraordinárias. O direito expressa e se re-significa muito para além do que pode ler-se superficialmente em seus enunciados. Intertextualidade e interpretação serão dois aspectos importantes para poder analisar a conformação do fenômeno jurídico, assim como também um terceiro elemento, o ficcional, onde o direito se eclipsa sob formas diferentes das que seu discurso parece fazer alusão. Esta dualidade contraditória, longe de ser considerada uma falha que atenta contra sua existência, será um elemento fundamental para sua constante estruturação, funcionamento e reprodução.
Secciones y disecciones epistemológicas del discurso jurídico: un estudio desde la iusfilosofía crítica
Título:
Epistemological sections and dissections of legal discourse: a study from the critical legal studies;
Secções e dissecções epistemológicas do discurso jurídico: estudo desde a iusfilosofia crítica
Secções e dissecções epistemológicas do discurso jurídico: estudo desde a iusfilosofia crítica
Fecha de publicación:
12/2019
Editorial:
Universidad del Rosario
Revista:
Anuario Iberoamericano de Derecho Internacional Penal
e-ISSN:
2346-3120
Idioma:
Español
Tipo de recurso:
Artículo publicado
Clasificación temática:
Resumen
Palabras clave:
DISCURSO
,
IUSFILOSOFÍA CRÍTICA
,
INTERTEXTUALIDAD
,
INTERPRETACIÓN
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Citación
Ana Dobratinich, Héctor Gonzalo; Secciones y disecciones epistemológicas del discurso jurídico: un estudio desde la iusfilosofía crítica; Universidad del Rosario; Anuario Iberoamericano de Derecho Internacional Penal; 7; 1; 12-2019; 91-115
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