Artículo
Latinoamérica cuenta con el mayor volumen de agua dulce per cápita del mundo. Sin embargo, parte de su población no tiene acceso regular a fuentes de agua segura o es provista por servicios precarios. Aunque Argentina es uno de los países de la región con mejores porcentajes de población servida por redes de agua potable, dichas redes están desigualmente distribuidas. Entre los sectores más afectados, se encuentran quienes habitan en asentamientos informales de la Región Metropolitana de Buenos Aires, la mayor metrópolis del país. Al respecto, este estudio se pregunta: ¿de qué modos acceden dichos sectores a redes de agua potable? ¿Por qué acceden en menor medida que otros sectores? A partir de una etnografía y otras herramientas de investigación, se argumenta que: 1) acceden a redes de agua potable por vías alternativas que requieren necesariamente de la coparticipación de vecinos, y 2) que lo hacen en menor proporción, entre otras cosas, por el modo en que se relacionan con el Estado para extender las redes de agua en sus barrios. A la luz de los resultados, se discuten nociones relativas a las gestiones privadas, públicas y comunitarias del servicio, y se pone en cuestión ideas como las de gobernanza y coproducción. Latin America has the greatest volume of fresh water per capita in the world. However, part of its population does not have regular access to safe water sources or has to make do with precarious water provision services. Although Argentina is one of the countries in the region with higher percentages of population served by drinking water networks, the latter are unequally distributed. Among the most affected sectors are those residing in informal settlements in the metropolitan area of Buenos Aires, the country’s largest city. In this respect, the article poses the following questions: How do those sectors access drinking water networks? Why do they have less access than other sectors? On the basis of ethnography and other research tools, the paper argues that: 1) they access drinking water networks through alternative means that necessarily entail the co-participation of neighbors; and 2) their limited access is due, among other things, to the way they relate to the State in order to have the service extended to their neighborhoods. In view of these results, the article discusses notions regarding the private, public, and community management of the service and questions ideas such as governance and coproduction. A América Latina conta com o maior volume de água doce per capita do mundo. Contudo, parte de sua população não tem acesso regular a fontes de água segura ou é abastecida por serviços precários. Embora a Argentina seja um dos países da região com melhores porcentagens de população abastecida por redes de água potável, essas redes estão desigualmente distribuídas. Entre os setores mais afetados, encontram-se os habitantes de assentamentos informais da Região Metropolitana de Buenos Aires, a maior metrópole do país. A respeito disso, este estudo traz a pergunta: de que maneira esses setores acessam as redes de água potável? Por que têm acesso em menor proporção que outros setores? A partir de uma etnografia e de outras ferramentas de pesquisa, argumenta-se que: 1) têm acesso a redes de água potável por vias alternativas que exigem a coparticipação dos moradores e 2) que fazem isso em menor proporção, entre outras coisas, pelo modo em que se relacionam com o Estado para estender as redes de água em seus bairros. À luz dos resultados, são discutidas noções relativas às gestões privadas, públicas e comunitárias do serviço, e são questionadas ideias como as de governança e coprodução..
¿Agua que no has de beber?: Acceso al agua potable e intermediarios en asentamientos informales del Conurbano Bonaerense (1983-2015)
Título:
Water Thou Shalt Not Drink?: Access to Drinking Water and Intermediaries in Informal Settlements of the Buenos Aires Conurbation (1983-2015);
Água que você não deve beber?: Acesso a água potável e intermediários em assentamentos informais do Conurbano Bonaerense (1983-2015)
Água que você não deve beber?: Acesso a água potável e intermediários em assentamentos informais do Conurbano Bonaerense (1983-2015)
Fecha de publicación:
12/2019
Editorial:
Universidad Nacional de Colombia
Revista:
Cuadernos de Geografía. Revista Colombiana de Geografía
ISSN:
2256-5442
Idioma:
Español
Tipo de recurso:
Artículo publicado
Clasificación temática:
Resumen
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Citación
Besana, Patricio Bruno; Fernandez Bouzo, Maria Soledad; ¿Agua que no has de beber?: Acceso al agua potable e intermediarios en asentamientos informales del Conurbano Bonaerense (1983-2015); Universidad Nacional de Colombia; Cuadernos de Geografía. Revista Colombiana de Geografía; 29; 1; 12-2019; 152-170
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