Artículo
The aim of this article is to analyze and criticize Roderick Chisholm’s conception of intentionality, which has, historically, served as the point of departure for most accounts of intentionality in analytic philosophy. My goal is to highlight the problematic ’logico-linguistic commitment’ presupposed by Chisholm, according to which mental concepts should be interpreted by means of semantic concepts. After addressing Chisholm’s differentiation between the ontological thesis (the idea that the intentional object might not exist) and the psychological thesis (the conception that only mental phenomena are intentional), as well as his defining criteria for intentionality (non-existential implication, independency of truth-value, and indirect reference), I focus on the manifold problems presented by his theory. First, the two initial criteria entail a conceptual confusion between the semantic concept of ’intensionality’ and the mental concept of ’intentionality’. Second, according to these criteria-and against Chisholm’s explicit intention-perception and other cognitive activities should not be considered intentional. Third, there are no grounds for the artificial conflation of intentionality and the concept of ’propositional attitudes’-an equation which is an explicit tenet of the logico-linguistic commitment. In general, I argue that an interpretation of intentionality based on this commitment obscures the true meaning of the concept of intentionality, as it is presented, for instance, by phenomenology. O objetivo deste artigo é o de analisar e criticar a concepção de intencionalidade de Roderick Chisholm que, historicamente, serviu como ponto de partida para muitas considerações da intencionalidade dentro da filosofia analítica. Minha meta é esclarecer o problemático “compromisso lógico-linguístico” pressuposto por Chisholm, segundo o qual conceitos mentais devem ser interpretados por meio de conceitos semânticos. Depois de abordar a diferenciação de Chisholm entre a tese ontológica (a ideia de que o objeto intencional pode não existir) e a tese psicológica (a concepção de que somente fenômenos mentais são intencionais) bem como o seu critério de definição para intencionalidade (implicação não-existencial, independência ou valor de verdade e referência indireta), me debrucei sobre os diversos problemas apresentados por sua teoria. Primeiro, os dois critérios iniciais acarretam uma confusão conceitual entre o coneito semântico de “intensionalidade” e o conceito mental de “intencionalidade”. Segundo, de acordo com esses critérios ”” e contra a intenção explícita de Chisholm ””percepção e outras atividades cognitivas não devem ser consideradas intencionais. Terceiro, não há fundamentos para a fusão artificial de intencionalidade e o conceito de “atitudes proposicionais””” uma equação que é um princípio explícito do compromisso lógico-linguístico. Em geral, sustento que uma interpretação da intencionalidade baseada nesse compromisso obscurece o verdadeiro significado do conceito de intencionalidade como apresentada, por exemplo, pela fenomenologia.
Intentionality and the logico-linguistic commitment: a critique of Roderick Chisholm
Título:
Intencionalidade e compromisso lógico-linguístico: uma crítica a Roderick Chisholm
Fecha de publicación:
12/2020
Editorial:
Universidade de Brasília
Revista:
Revista de Filosofia Moderna e Contemporânea
ISSN:
2317-9570
Idioma:
Inglés
Tipo de recurso:
Artículo publicado
Clasificación temática:
Resumen
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Citación
Niel, Luis Ignacio; Intentionality and the logico-linguistic commitment: a critique of Roderick Chisholm; Universidade de Brasília; Revista de Filosofia Moderna e Contemporânea; 8; 2; 12-2020; 119-138
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