Artículo
A partir de una investigación etnográfica con una cooperativa de vendedores ambulantes de la Confederación de Trabajadores de la Economía Popular (CTEP), este artículo explora los vínculos entre parentesco, corporalidad y afectos en la producción de lo común. Sostengo que esta producción implica el derecho a mantener una forma de vida que se remonta al menos a tres generaciones atrás —la posibilidad de seguir siendo—, como punto de partida de un proceso de experimentación política que permite proyectar una vida que vale la pena ser vivida para sí mismos y para las generaciones futuras al producir derechos y formas de bienestar colectivos de los que esta población ha estado históricamente desposeída. Más que pensar lo común como algo dado, este análisis busca contribuir a una perspectiva de lo común que atiende al proceso de producción y se focaliza en las prácticas y relaciones cotidianas que le dan forma. Starting from an ethnographic investigation with a cooperative of street hawkers from the Confederations of Workers of the Popular Economy (CTEP), this article explores the linkages between kinship, corporality and affections in the production of the common. I argue that this production entails the right to uphold a way of life that dates back at least three generations —the possibility of continuing to be—, as a starting point for a process of political experimentation to allow projecting a life worth living for themselves and for future generations, by producing rights and forms of collective wellbeing this population has historically been dispossessed of. More than thinking of the common as a given, this analysis seeks to contribute to a view of the common that serves the production process and focuses on the daily practices and relationships that shape it. A partir de uma pesquisa etnográfica com uma cooperativa de vendedores ambulantes da Confederação de Trabalhadores da Economia Popular (CTEP), este artigo explora os vínculos entre parentesco, corporeidade e afetos na produção do comum. Argumento que essa produção implica o direito de manter uma forma de vida que remonta, pelo menos, a três gerações — a possibilidade de continuar sendo—, como ponto de partida de um processo de experiência política que permite projetar uma vida que vale a pena ser vivida para si mesmo e para as gerações futuras ao produzir direitos e formas de bem-estar coletivos dos quais essa população tem estado historicamente destituída. Mais que pensar o comum como algo dado, esta análise busca contribuir para uma perspectiva do comum que atende ao processo de produção e está focada nas práticas e nas relações cotidianas que lhe dão forma.
Relaciones de parentesco, corporalidad y afectos en la producción de lo común: reflexiones a partir de una etnografía con trabajadores de la economía popular en Argentina
Título:
Relationships of kinship, corporality and affection in the production of the common: reflections from an ethnography with workers of the popular economy in Argentina;
Relações de parentesco, corporeidade e afetos na produção do comum: reflexões a partir de uma etnografia com trabalhadores da economia popular na Argentina
Relações de parentesco, corporeidade e afetos na produção do comum: reflexões a partir de uma etnografia com trabalhadores da economia popular na Argentina
Fecha de publicación:
10/2019
Editorial:
Universidad de los Andes
Revista:
Revista de Estudios Sociales
ISSN:
0123-885X
Idioma:
Español
Tipo de recurso:
Artículo publicado
Clasificación temática:
Resumen
Palabras clave:
PARENTESCO
,
ECONOMIA POPULAR
,
TRABAJO
,
POLITICA
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Citación
Fernandez Alvarez, Maria Ines; Relaciones de parentesco, corporalidad y afectos en la producción de lo común: reflexiones a partir de una etnografía con trabajadores de la economía popular en Argentina; Universidad de los Andes; Revista de Estudios Sociales; 70; 10-2019; 25-36
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