Artículo
Objetivo/contexto: en el modelo de campamento, Gerald Cohen propone dos principios que serían deseables en el socialismo: un principio de igualdad radical de oportunidades y un principio comunitario. Contra este modelo, la objeción liberal condena el monismo en las metas; la objeción sobre las motivaciones sostiene que el autointerés prevalece por sobre prácticas de reciprocidad desinteresadas; y la objeción anarco-capitalista denuncia una comparación falaz y una idealización de la naturaleza humana. Este artículo busca refutar las tres objeciones al sostener: a) que el monismo en las metas no es tal, por cuanto los principios no son metas y, además, permiten amplio espacio para la autorrealización; b) que la expectativa autointeresada de reciprocidad no es una precondición sine qua non para ingresar al campamento y que la reciprocidad no instrumental es un mecanismo de aseguramiento en el marco del principio comunitario; y c) que el modelo coheniano no presupone personas moralmente perfectas —pues anticipa elecciones lamentables y riesgosas— ni comete la falacia de comparar el socialismo ideal con el capitalismo real. Metodología: se desarrolla una argumentación de corte analítico, a tono con estándares de la teoría política contemporánea posrawlsiana. Conclusiones: el modelo de campamento no incurre ni en monismo en las metas, ni en errores de caracterización sobre las motivaciones ni en el utopismo de concebir sujetos moralmente perfectos. Originalidad: la defensa del modelo coheniano frente a estas tres objeciones renueva su robustez y permite concebirlo como un intento de conciliar el igualitarismo de la suerte con el igualitarismo fraternal o relacional. Objective/context: In the camping trip model, Gerald Cohen proposes two principles which would be desirable for socialism: a principle of radical equality of opportunities and community principle. Against this model, the liberal objection condemns its goal monism; the objection about motivations holds that self-interest prevails over practices based on selfless reciprocity; and the anarcho-capitalist objection denounces a fallacious comparison and the idealization of human nature. This article seeks to rebut all three objections, by arguing a) that there is no such goal monism since the principles are not goals and, moreover, they allow much room for self-realization; b) that a self-interested expectation of reciprocity is not a sine qua non precondition to enter the camping-trip and that noninstrumental reciprocity is a device of assurance within the community principle; and c) that the Cohenite model does not presuppose morally perfect persons –since it anticipates regrettable and risky choices–, nor does it commit the fallacy of comparing ideal socialism with real capitalism. Methodology: The argumentation is developed according to the analytic method, in keeping with the standards employed in post-Rawlsian contemporary political theory. Conclusions: The camping-trip model does not fall into goal-monism, nor into a wrong characterization of motivations, nor into the utopianism of conceiving morally perfect subjects. Originality. This defense of the Cohenite model against the three objections reinforces its robustness and permits to understand it as an attempt of reconciling luck egalitarianism with fraternal or relational egalitarianism. Objetivo/Contexto: no modelo do acampamento, Gerald Cohen propõe dois princípios que seriam desejáveis no socialismo: um princípio de igualdade radical de oportunidades e um princípio comunitário. Contra esse modelo, a objeção liberal condena o monismo em objetivos; a objeção às motivações sustenta que o interesse próprio prevalece sobre as práticas de reciprocidade desinteressadas; e a objeção anarcocapitalista denuncia uma comparação falaciosa e uma idealização da natureza humana. O artigo refuta as três objeções, argumentando a) que o monismo nos objetivos não é tal, pois os princípios não são objetivos e, além disso, permitem amplo espaço para a autorrealização; b) que a expectativa interessada de reciprocidade não é condição sine qua non para entrar no campo e que a reciprocidade não instrumental é um mecanismo de asseguração dentro da estrutura do princípio comunitário; c) que o modelo coheniano não pressupõe pessoas moralmente perfeitas — antecipa escolhas lamentáveis e arriscadas — nem comete a falácia de comparar o socialismo ideal ao capitalismo real. Metodologia: um argumento analítico é desenvolvido, em sintonia com os padrões da teoria política pós-Rawlsiana contemporânea. Conclusões: o modelo de acampamento não incorre nem monismo em objetivos, nem erros de caracterização em motivações, nem no utopismo de conceber sujeitos moralmente perfeitos. Originalidade: essa defesa do modelo coheniano contra essas três objeções renova sua robustez e permite que ela seja concebida como uma tentativa de conciliar o igualitarismo da sorte com o igualitarismo fraternal ou relacional.
El modelo de campamento socialista: Una defensa
Título:
The Socialist Camping Trip Model: A defense;
O modelo do acampamento socialista: Uma defesa
O modelo do acampamento socialista: Uma defesa
Fecha de publicación:
01/10/2021
Editorial:
Universidad de Los Andes. Facultad de Ciencias Sociales
Revista:
Colombia Internacional
ISSN:
0121-5612
e-ISSN:
1900-6004
Idioma:
Español
Tipo de recurso:
Artículo publicado
Clasificación temática:
Resumen
Palabras clave:
COMUNIDAD
,
SOCIALISMO
,
LIBERALISMO
,
IGUALDAD DE OPORTUNIDADES
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Citación
Lizárraga, Fernando Alberto; El modelo de campamento socialista: Una defensa; Universidad de Los Andes. Facultad de Ciencias Sociales; Colombia Internacional; 108; 1-10-2021; 63-86
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