Artículo
El artículo analiza la emergencia de la depresión como la enfermedad mental más frecuente en la modernidad tardía. Desde el existencialismo sociológico de Peters (2017) concibe la depresión como un particular modo de inseguridad ontológica. Sostiene que el incremento de los diagnósticos es comprensible a partir tres amplias claves interpretativas vinculadas a transformaciones en las sociedades tardo-modernas. La primera alude a una creciente patologización de la angustia asociada a la emergencia de modos de conceptualizar el sufrimiento psíquico. La segunda refiere a la profundización de los imperativos de autorrealización que provocan patologías del agotamiento del yo. La tercera destaca la expansión de una multiplicidad de guías de referencia que se manifiesta en una pérdida de sentido de la existencia. La depresión contemporánea representa, simultáneamente, una patología retórica, de la acción y del sentido correlativa con figuraciones del sujeto patologizado, fatigado y perdido. The article analyzes the emergence of depression as the most frequent mental illness in late modernity. From the sociological existentialism of Peters (2017), he conceives depression as a particular mode of ontological insecurity. He maintains that the increase in diagnoses is understandable based on three broad interpretative keys linked to transformations in late-modern societies. The first refers to a growing pathologization of anguish associated with the emergence of ways of conceptualizing psychic suffering. The second refers to the deepening of the self-realization imperatives that cause pathologies of the exhaustion of the self. The third highlights the expansion of a multiplicity of reference guides that manifests itself in a loss of meaning of existence. Contemporary depression simultaneously represents a rhetorical, action and sense pathology correlative with figurations of the pathologized, tired and lost subject. O artigo analisa a emergência da depressão como a doença mental mais frequente na modernidade tardia. A partir do existencialismo sociológico de Peters (2017), ele concebe a depressão como um modo particular de insegurança ontológica. Ele afirma que o aumento dos diagnósticos é compreensível a partir de três amplas chaves interpretativas vinculadas às transformações das sociedades da modernidade tardia. A primeira refere-se a uma crescente patologização da angústia associada ao surgimento de formas de conceituar o sofrimento psíquico. A segunda refere-se ao aprofundamento dos imperativos de autorrealização que causam patologias de esgotamento de si. A evidencia a expansão de uma multiplicidade de guias de referência que se manifesta na perda de sentido da existência. A depressão contemporânea representa simultaneamente uma patologia retórica, de ação e de sentido correlativa às figurações do sujeito patologizado, fatigado e perdido.
Patologizados, fatigados y perdidos: interpretaciones sociológicas del crecimiento de las depresiones en la modernidad tardía
Título:
Pathologized, tired and lost: sociological interpretations of the growth of depressions in late modernity;
Patologizados, cansados e perdidos: interpretações sociológicas do crescimento das depressões na modernidade tardia
Patologizados, cansados e perdidos: interpretações sociológicas do crescimento das depressões na modernidade tardia
Fecha de publicación:
05/2021
Editorial:
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Revista:
Civitas
ISSN:
1519-6089
e-ISSN:
1984-7289
Idioma:
Español
Tipo de recurso:
Artículo publicado
Clasificación temática:
Resumen
Archivos asociados
Licencia
Identificadores
Colecciones
Articulos(IHUCSO LITORAL)
Articulos de INSTITUTO DE HUMANIDADES Y CIENCIAS SOCIALES DEL LITORAL
Articulos de INSTITUTO DE HUMANIDADES Y CIENCIAS SOCIALES DEL LITORAL
Citación
Grippaldi, Esteban Sergio; Patologizados, fatigados y perdidos: interpretaciones sociológicas del crecimiento de las depresiones en la modernidad tardía; Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul; Civitas; 21; 1; 5-2021; 130-143
Compartir
Altmétricas