Prácticas territoriales y de resistencia contemporáneas de los Pueblos Chuschagasta y Tolombón (Valle de Choromoro, Argentina)

Abstract

En este artículo propongo analizar las prácticas de resistencia de dos colectivos que han sido subalternizados, las comunidades-pueblo Los Chuschagasta y Tolombón, para legitimar su forma de vida colectiva ante un contexto de conflictos territoriales. Específicamente, indago en cómo han resignificado las labores de siembra, de cría del ganado y su cultura material a partir del oficio cerámico. Dichas prácticas territoriales han sido históricamente deslegitimadas por sectores dominantes –familias terratenientes y el sistema estatal– debido a que se caracterizan por una organización comunitaria-colectiva del espacio y de las relaciones sociales-culturales, ambas basadas en su cosmovisión originaria-diaguita. Las reflexiones trabajadas en este artículo son producto del trabajo de investigación etnográfico iniciado en el año 2015 con estas dos comunidades-pueblo diaguitas del valle de Choromoro (actual provincia de Tucumán, Argentina), quienes sufren constantes avasallamientos y hostigamientos de sus derechos indígenas.

This article analyzes the resistance practices of subalternized groups, the Chuschagasta and Tolombón communities-people, which aim at legitimizing their collective life form in the context of territorial conflicts. Specifically, I look into how these groups have reframed practices of sowing, cattle raising and their material culture through ceramic craft. These territorial practices have been historically delegitimized by dominant sectors –land-owning families and the state system- because they are characterized by a community-collective organization of space and of social-cultural relations, both based on their native-diaguita worldview. The ideas developed in this article are the result of ethnographic research that started in 2015 among these two indigenous diaguita communities-Peoples from the Choromoro Valley (current province of Tucumán, Argentina), who are the object of constant hostility and overriding of their indigenous rights.

Este artigo propõe analisar as práticas de resistência para legitimar a própria forma de vida coletiva em um contexto de conflitos territoriais de dois grupos que foram subalternizados: as Comunidades-Pueblo Chuschagasta e Tolombón. Especificamente, indago no modo em como tem se renovado os trabalhos de semeada, da criação do gado e a sua cultura material através do ofício cerâmico. Ditas práticas territoriais foram historicamente deslegitimadas pelos setores dominantes - famílias terratenentes e o sistema do Estado – porque que baseiam-se em uma organização comunitária de organização coletiva do espaço e das relações sociais e culturais, sustentadas por uma cosmo-visão de origem cultural diaguita. As reflexões trabalhadas neste artigo são produto de uma pesquisa etnográfica iniciada no ano de 2015 com estas comunidadesPueblos indígenas diaguitas do Vale do Choromoro (na atual província de Tucumán, Argentina). Seus habitantes sofrem avassalamentos e fustigações constantes no que respeita aos seus direitos como indígenas.