Sensibilidad e internacionalismo: La denuncia de la represión en el cine de Costa Gavras (1969-1982)

Abstract

Asumiendo la perspectiva de la historia de las sensibilidades y de la historia conectada, este artículo aborda las películas de Costa Gavras: Z (1969), La confesión (1970), Estado de sitio (1972) y Desaparecido (1982). A través de ellas, el cineasta griego denunció la represión en Grecia, Checoslovaquia, Uruguay y Chile, y así los diversos modos de autoritarismo en el mundo. Para complejizar su estudio, se explorará brevemente la trayectoria personal del cineasta radicado en París, de su círculo íntimo y el contexto de producción. La hipótesis de este trabajo es que aquellos relatos fílmicos se basan en una particular sensibilidad política a partir de la cual el cineasta interpreta los acontecimientos contemporáneos e históricos e intenta incidir en la opinión pública transnacional. Estos elementos nos permitirán demostrar que Costa Gavras adhería a un nuevo posicionamiento crítico de la izquierda europea que repudiaba todo autoritarismo, desmarcándose de la lógica de la Guerra Fría.

Assumindo a perspectiva da história das sensibilidades e da história conectada, este artigo trata os filmes de Costa Gavras: Z (1969), A confissão (1970), Estado de sítio (1972) e Desaparecido, um grande mistério (1982). Por meio deles, o cineasta grego denunciou a repressão na Grécia, Checoslováquia, Uruguai e Chile e, portanto, os vários modos de autoritarismo no mundo. Antes de analisar os filmes, a trajetória pessoal do cineasta radicado em Paris, o contexto da produção e seu círculo íntimo serão abordados brevemente. A hipótese deste este trabalho é que essas histórias cinematográficas se baseiem em uma sensibilidade política particular da qual o cineasta interpreta os eventos contemporâneos e históricos e tenta influenciar a opinião pública transnacional. Esses elementos permitirão demonstrar que Costa Gavras aderiu a uma nova posição critica da esquerda europeia que repudiava todo autoritarismo, distanciando-se da lógica da Guerra Fria.

Assuming the perspective of history of sensibilities and connected history, this article analyzes the films of Costa Gavras: Z (1969), The Confession (1970), State of siege (1972) and Missing (1982). Through them, the Greek filmmaker denounced the repression in Greece, Czechoslovakia, Uruguay and Chile, and thus different modes of authoritarianism around the world. In order to study their complexity, the personal trajectory of the filmmaker based in Paris, his intimate circle and their context will be briefly explored. This article aims to show that those films are based on a particular political sensitivity which conditions the filmmaker’s contemporary and historical events interpretation, and that through them, Costa Gavras tries to influence the transnational public opinion. These elements will allow to demonstrate that he adhered to a new critical position of the European left that repudiated authoritarism worldwide, distancing himself from the logic of the Cold War.