Política hidrocarburífera del Estado y modo de acumulación de capital durante la Argentina postconvertibilidad (2002-2011)

Abstract

Entre 2002 y 2011, asistimos a un período de incubación de contradicciones entre la dinámica de la acumulación de capital en Argentina y la estructuración del sector hidrocarburífero legada por las reformas neoliberales. Durante el auge de la postconvertibilidad, la declinante performance de la industria petrolera quedó desfasada del desempeño macroeconómico. Hacia fines de 2011, ello se expresó en un notable déficit de la balanza comercial energética, así como en un creciente peso del gasto devengado en subsidios de distinto tipo. En este artículo analizamos la política hidrocarburífera implementada por el Estado nacional durante dicho período, considerando su articulación con los fundamentos y debilidades del modo de acumulación. Para ello, empleamos un enfoque metodológico mixto que combina diferentes métodos y técnicas de recolección y análisis de datos. Entre otros resultados, las conclusiones del trabajo contribuyen a la comprensión de los dilemas que afronta la intervención estatal en el sector.

In the period 2002-2011, there was a widening gap between the expansive dynamics of capital accumulation and the declining performance of the petroleum industry in Argentina. By the end of 2011, there was major imbalance in the oil and gas sector in both external trade and the state budget. This paper analyzes the hydrocarbon policies implemented by the federal government during the period mentioned, in terms of how they correlate with the foundations and weaknesses of the “postconvertibility” regime. To fulfill this objective, we triangulate different methods and techniques of data collection and analysis. Among other results, the article contributes to understanding the present dilemmas related to state intervention in the sector.

Entre 2002 e 2011, observamos um período de incubação de contradições sobre a dinâmica do acúmulo de capital na Argentina, e a estruturação do setor de hidrocarbonetos herdada das reformas neoliberais. Durante o auge da pós-conversibilidade, o desempenho em queda da indústria petrolífera ficou defasada do desempenho macroeconômico. No fim de 2011, esta situação se expressou na forma de um perceptível déficit da balança comercial energética, assim como em um crescente peso do gasto gerado por subsídios de diferentes tipos. Neste artigo, analisamos a política de hidrocarbonetos implementada pelo Estado Nacional Argentino durante o período mencionado, considerando sua relação com os fundamentos e debilidades da forma de acumulação. Para isso, utilizamos um foco metodológico misto que combina deferentes métodos e técnicas de coleta e análise de dados. Dentre outros resultados, as conclusões do artigo contribuem para entender os dilemas encarados pela intervenção do Estado no setor.