Artículo
Más allá de su popularidad como destino turístico estival, la ciudad de Villa Gesell, en la costa atlántica bonaerense, es conocida entre los sectores medios de la Argentina urbana como uno de los epicentros del movimiento contracultural de mediados de los 60’ y comienzos de los 70’, así como uno de los focos de los que habría de surgir la música popular contemporánea conocida como ‘rock nacional’. Sin embargo, aún cuando esta asociación aparezca como consolidada en reconstrucciones periodísticas y literarias de amplia circulación, el análisis histórico y etnográfico muestra que las prácticas y representaciones asociadas al hippismo, la bohemia y los movimientos contraculturales han sido y siguen siendo sometidas a apropiaciones y usos muy disímiles en la propia ciudad, y en relación con una serie de clivajes mutables que abarcan interfaces de clase y de generación (para mencionar sólo los más prominentes). Sobre esa base, el propósito del presente texto es rastrear los modos en que una serie de recursos de identificación e imputación relacionados con el “momento contracultural” de mediados de los 60’ y comienzos de los 70’ fueron articulados en repertorios a veces simultáneos, a veces sucesivos, pero en una relación invariablemente compleja, así como las modalidades y circunstancias específicas en que dichos recursos han sido y siguen siendo movilizados en coyunturas de articulación y rearticulación de diferencias sociales tan cambiantes como diversas en la ciudad de Villa Gesell en las últimas cuatro décadas. Além de sua popularidade como destino turístico de verão, a cidade de Villa Gesell, na costa atlântica de Buenos Aires, é conhecida entre os setores médios da Argentina urbana como um dos epicentros do movimento contracultural de meados e final dos anos 60 e início dos anos 70, bem como um dos focos de onde surgiria a música popular contemporânea que será conhecida como 'rock nacional'. No entanto, mesmo quando essa associação aparece consolidada nas reconstruções jornalísticas e literárias de ampla circulação, as análises históricas e etnográficas mostram que os hippies, a boemia, os movimentos contraculturais e as práticas e representações associadas foram e continuam sujeitas a apropriações e usos muito diferentes na própria cidade e em relação a uma série de fraturas permanentes e mutações que abrangem interfaces de classe e geração (para mencionar apenas os mais importantes). Nessa base, o objetivo deste texto é traçar as maneiras pelas quais uma série de recursos de identificação e imputação relacionados ao “momento contracultural” que eclodiu entre meados e final dos anos 60 e início dos anos 70 foram articulados. repertórios às vezes simultâneos, às vezes sucessivos, mas em um relacionamento invariavelmente complexo, bem como as modalidades e circunstâncias específicas em que esses recursos foram e continuam sendo mobilizados em junções conjuntas e de re-articulação de diferenças sociais que mudam tão diversas na cidade de Villa Gesell nas últimas quatro décadas. Along with its popularity as a summer resort, the city of Villa Gesell, on the Atlantic seabord of the province of Buenos Aires (Argentina) is known by urban middle classes throughout the country as one of the focal points of the countercultural movements of the 60s and 70s, as well as one of the sources of the contemporary pop music known as ‘rock nacional’. However, even when this association appears almost self-evident in widespread journalistic and literary reconstructions, historic and ethnographic analysis shows that hippies, bohemia and countercultural movements as well as its related practices and representations have been and still are being submitted to very dissimilar appropriations and uses in the city itself, tied to ever-changing narratives split along class and generational lines, among others. From that basis, the purpose of the following text is to track down the ways in which a series of resources for identification and dispute, with origins in the ‘countercultural moment’ of the 60s and the 70s were articulated in repertoires, sometimes simultaneously, sometimes successively but always in the frame of complex configurations. Furthermore, we will present some of the ways in which the aforementioned resources have been and are still being used in critical historical moments in the last four decades of the city, when articulation and rearticulation of identity and social differences become Paramount.
La Horda Dorada: Tensiones y Ambigüedades en Torno del Hippismo, la Bohemia y la Contracultura de los 60’ y los 70’ en la Ciudad de Villa Gesell (Argentina)
Título:
A Horda Dourada: Tensões e ambigüedades em torno do Hippismo, da Bohemia e da Contracultura dos 60’ e dos 70’ na Cidade de Villa Gesell (Argentina);
The Golden Horde: Tensions and Ambiguities around Hippism, Bohemia and the Counterculture of the 60's and 70's in the City of Villa Gesell (Argentina)
The Golden Horde: Tensions and Ambiguities around Hippism, Bohemia and the Counterculture of the 60's and 70's in the City of Villa Gesell (Argentina)
Fecha de publicación:
03/2020
Editorial:
Universidade Federal da Paraíba. Centro de Ciências Humanas Letras e Artes. Grupo de Pesquisa em Antropologia e Sociologia das Emoções
Revista:
Sociabilidades Urbanas
ISSN:
2526-4702
Idioma:
Español
Tipo de recurso:
Artículo publicado
Clasificación temática:
Resumen
Palabras clave:
Ciudades Medianas y Pequeñas
,
Repertorios Morales
,
Hippismo
,
Contracultura
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Citación
Noel, Gabriel David; La Horda Dorada: Tensiones y Ambigüedades en Torno del Hippismo, la Bohemia y la Contracultura de los 60’ y los 70’ en la Ciudad de Villa Gesell (Argentina); Universidade Federal da Paraíba. Centro de Ciências Humanas Letras e Artes. Grupo de Pesquisa em Antropologia e Sociologia das Emoções; Sociabilidades Urbanas; 4; 10; 3-2020; 43-60
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