Experiências de articulação com a sociedade da Patagônia desde a universidade: a história como construtora de outros futuros

Abstract

Abordamos seis experiências de articulação com a sociedade patagônica, construídas em várias instâncias de nossas trajetórias desde a cadeira da História. São exploradas as relações com o movimento operário, as memórias e lutas pelos Direitos Humanos, a construção de arquivos sensíveis, a visibilidade das dinâmicas sociais vividas por grupos de migrantes, as demandas das comunidades de Povos Indígenas.Procuramos compreender a atuação desses sujeitos, procurando fornecer, a partir de nossos conhecimentos específicos, ferramentas para a solução de seus problemas sociais. São processos que implicam entrar em diálogo com a nossa sociedade, questionando falsos consensos e promovendo transformações. Trata-se de desvendar o significado vital, corrosivo e às vezes agressivo e rebelde de muitas dinâmicas que, para outras perspectivas de análise, podem parecer pouco relevantes.Nossa opção nos permite superar essas limitações, e pensar no presente supondo que ele pode ser modificado, já que não é um fato natural; estudamos o passado, mas olhando para o futuro, como nos ensinou Josep Fontana. Recuperar percursos que tornem visíveis os múltiplos legados, implica construir conhecimento e articulá-lo com as necessidades da nossa sociedade. Não é um exercício de "mera erudição", como diria Traverso, mas sim um ato político e transformador.

Abordamos seis experiencias de articulación con la sociedad de Patagonia, construidas en diversas instancias de nuestras trayectorias desde la carrera de Historia. Se exploran las relaciones con el movimiento obrero, las Memorias y las luchas por los Derechos Humanos, la construcción de archivos sensibles, las dinámicas sociales vivenciadas por colectivos migrantes y las demandas de las comunidades de Pueblos Originarios. Buscamos comprender los actos de estos sujetos, pretendiendo aportar, desde nuestro conocimiento específico, herramientas para resolver sus problemáticas sociales. Son procesos que implican entrar en diálogo con nuestra sociedad, cuestionando falsos consensos y propiciando transformaciones. Se trata de develar el significado vital, corrosivo, y a veces agresivo y rebelde, de muchas dinámicas que para otras perspectivas de análisis podrían parecer irrelevantes. Nuestra opción nos permite superar esas limitaciones, y pensar el presente asumiendo que el mismo puede ser modificado ya que no es un hecho natural; estudiamos el pasado, pero mirando hacia el futuro, como nos enseñó Josep Fontana. Recuperar trayectorias que visibilicen los múltiples legados, implica construir conocimiento y articularlo con las necesidades de nuestra sociedad. No se trata de un ejercicio de “mera erudición”, como diría Traverso, sino de un acto político y transformador.

We address six experiences of articulation with Patagonian society, built in various instances of our careers since the History career. Relations with the labor movement, Memories and struggles for Human Rights, the construction of sensitive archives, the visibility of social dynamics experienced by migrant groups and the demands of the communities of Native Peoples are explored. We seek to understand the actions of these subjects, trying to provide, from our specific knowledge, tools to solve their social problems. They are processes that imply entering into dialogue with our society, questioning false consensus and promoting transformations. It is about revealing the vital, corrosive, and sometimes aggressive and rebellious meaning of many dynamics that for other perspectives of analysis might seem irrelevant. Our option allows us to overcome these limitations, and think about the present assuming that it can be modified, since it is not a natural fact; we study the past, but looking towards the future, as Josep Fontana taught us. Recovering trajectories that make the multiple legacies visible implies building knowledge and articulating it with the needs of our society. It is not an exercise in "mere scholarship", as Traverso would say, but rather a political and transformative act.