Artículo
Objetivo/contexto: el artículo propone analizar la difícil y paradojal traducción normativo-administrativa del paradigma de derechos humanos en la política migratoria argentina actual. El estudio de este caso reviste especial interés, por un lado, porque la Argentina ha sido y es el principal país receptor de migraciones del Mercosur en las últimas décadas y, por otro lado, porque su modelo de gestión migratoria, inaugurado en 2004 con la sanción de la Ley de Migraciones 25871, que se encuentra basado en el enfoque de derechos humanos, convive con una marcada tendencia a la securitización y al control. Metodología: la investigación que sustenta este artículo es cualitativa: las principales ideas y conclusiones han sido extraídas del estudio de leyes, decretos, reglamentos, informes y resoluciones emitidos por distintas agencias públicas nacionales e internacionales, así como del cotejo y contraste con bibliografía secundaria. Conclusiones: el avance del enfoque securitario de la migración, más centrado en el control que en la regulación, aunado a la falta de adecuación normativa y administrativa de las distintas agencias estatales en la garantía de ciertos derechos reconocidos como universales, explican la poca efectividad del paradigma de derechos humanos en áreas clave como la política de regularización documentaria y el acceso a derechos universales. Originalidad: el artículo busca complejizar el análisis de la política migratoria argentina poniendo el foco en los distintos planos supra, intra y contraestatales implicados en su implementación efectiva. Objective/Context: The article seeks to analyze the problematic and paradoxical normative-administrative translation of the paradigm of human rights in Argentina’s current migration policies. The study of this case is of particular interest, on the one hand, because Argentina has been and is the leading Mercosur country receiving migrations in the past decades, and, on the other hand, because its migratory management model, inaugurated in 2004 with the sanction of the Law of Migrations 25871, even if it finds itself based around the human rights approach, coexists with an emphasized tendency towards securitization and control. Methodology: The investigation that supports this article is qualitative: the main ideas and conclusions have been extracted from the study of laws, decrees, regulations, reports, and resolutions emitted by different national and international public agencies, also from the comparison and contrast with secondary bibliography. Conclusions: The advancement of the securitarian approach on migration, centered more on control than regulation, together with the lack of normative and administrative adaptation of the different state agencies in the guaranty of rights recognized as universal, explain the ineffectiveness of the human rights paradigm in critical areas such as being the documentary regularization policy and the access to universal rights. Originality: The article seeks to deepen the analysis of Argentina’s migration policies, focusing on the different supra, intra, and counter-state levels involved in its implementation. Objetivo/contexto: o artigo busca analisar a difícil e paradoxal tradução normativo-administrativa do paradigma dos direitos humanos na atual política migratória argentina. Contexto: o estudo deste caso é de especial interesse, por um lado, porque a Argentina foi e ainda é o principal receptor da migração do Mercosul nas últimas décadas e, por outro, por seu modelo de gestão migratória, inaugurado em 2004 com a sanção da Lei de Migração 25871, ainda que baseado na abordagem dos direitos humanos, coexiste com uma marcante tendência de securitização e controle. Metodologia: a pesquisa que sustenta este artigo é qualitativa — as principais ideias e conclusões foram extraídas do estudo de leis, decretos, regulamentos, relatórios e resoluções emitidos por diferentes órgãos públicos nacionais e internacionais, bem como da comparação e contraste com outras referências. Conclusões: o avanço da abordagem de segurança nos estudos da migração, mais focada no controle do que na regulação, ligada à falta de adaptação normativa e administrativa dos diferentes órgãos do Estado na garantia de certos direitos reconhecidos como universais, explica a falta de efetividade do paradigma dos direitos humanos em áreas-chave como a política de regularização documental e o acesso aos direitos universais. Originalidade: o artigo pretende fazer uma análise crítica e complexa da política de imigração da Argentina, com foco nos níveis supra, infra e contraestatais envolvidos na sua implementação.
De papeles y derechos. La difícil traducción del paradigma de derechos humanos en la política migratoria de la Argentina actual
Título:
On Papers and Rights. The Difficult Translation of the Paradigm of Human Rights in Argentina’s Current Migration Policies;
De papéis e direitos. A difícil tradução do paradigma dos direitos humanos na política migratória da Argentina atual
De papéis e direitos. A difícil tradução do paradigma dos direitos humanos na política migratória da Argentina atual
Fecha de publicación:
04/2021
Editorial:
Universidad de los Andes. Facultad de Ciencias Sociales
Revista:
Colombia Internacional
ISSN:
0121-5612
e-ISSN:
1900-6004
Idioma:
Español
Tipo de recurso:
Artículo publicado
Clasificación temática:
Resumen
Palabras clave:
ARGENTINA
,
DOCUMENTARY REGULARIZATION
,
HUMAN RIGHTS
,
MIGRATION
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Citación
Penchaszadeh, Ana Paula; De papeles y derechos. La difícil traducción del paradigma de derechos humanos en la política migratoria de la Argentina actual; Universidad de los Andes. Facultad de Ciencias Sociales; Colombia Internacional; 106; 4-2021; 3-27
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