Artículo
El objetivo de este artículo es analizar distintas modalidades que asume la agencia de los niños y jóvenes en las políticas de protección de la infancia, específicamente, en los procesos en los que se considera su orientación a la adopción o a otro grupo doméstico que se responsabilice de su cuidado. Para ello, describo y analizo, desde un enfoque etnográfico, las lógicas institucionales que ordenan el funcionamiento de algunos hogares convivenciales; las pautas y sanciones que regulan las conductas de los niños y jóvenes allí alojados, y, a su vez, las modalidades a través de las cuales estos las dotan de sentido y tensan la vigilancia y el control de dichas instituciones. En segundo lugar, examino las formas en que los niños y jóvenes despliegan su capacidad de agencia, al dialogar o confrontar a los agentes de los organismos de promoción y protección de derechos; de qué manera otorgan sentidos propios a las decisiones que estos toman y cómo buscan evadirlas o proponen alternativas. Este trabajo pretende aportar a la producción de conocimiento acerca de cómo los niños y jóvenes contribuyen a dar forma a la vida social y, al mismo tiempo, busca profundizar en el análisis del gobierno de este sector de la población. Sostengo que lejos de pensar la intervención estatal sobre niños y jóvenes como homogénea y totalizadora, los casos permiten considerar los distintos matices que asume el gobierno infantil y cómo esta variabilidad genera diversas condiciones de posibilidad para que puedan concretar sus proyectos. Los materiales que aquí presento y analizo son fruto del trabajo de campo realizado a lo largo de diez años, entre 2009 y 2019, en hogares convivenciales y organismos de promoción y protección de derechos, en el área metropolitana de Buenos Aires, Argentina. The purpose of this article is to analyze different forms of agency assumed by children and young people with respect to child protection policies, specifically, in terms of adoption or foster care processes. To this end, I apply an ethnographic approach to describe and analyze the institutional logic behind the operation of certain residential homes, the guidelines and sanctions that regulate the behavior of the children and young people housed there, and how they, in turn, make sense of and heighten the monitoring and control of these institutions. Secondly, I examine the ways in which children and young people develop their capacity for agency by engaging in dialogue or confronting the officials of the entities that promote and protect their rights; how they attribute meaning to the official’s decisions, and how they seek to avoid them or propose alternatives. This paper supports the production of knowledge on how children and young people contribute to shaping social life and, at the same time, is intended to deepen the government’s analysis of this sector of the population. I maintain that far from considering state intervention on children and young people as homogeneous and totalizing, the cases reveal the different nuances assumed by child government and how this variability creates the conditions to enable them to carry out their projects. The materials I present and analyze here are the result of field work, carried out over ten years, between 2009 and 2019, in households and entities that promote and protect rights, in the metropolitan area of Buenos Aires, Argentina. O objetivo deste artigo é analisar diferentes modalidades que assume a agência de crianças e jovens nas políticas de proteção da infância, em específico, nos processos nos quais sua orientação à adoção ou a outro grupo doméstico que se responsabilize por seu cuidado é considerada. Para isso, descrevo e analiso, a partir de uma abordagem etnográfica, as lógicas institucionais que ordenam o funcionamento de alguns abrigos de convivência; as diretrizes e as sanções que regulamentam os comportamentos das crianças e dos jovens que estão nesses lugares, assim como as modalidades pelas quais eles os permeiam de sentido e aplicam a vigilância e o controle dessas instituições. Em segundo lugar, analiso as formas nas quais as crianças e os jovens desenvolvem sua capacidade de agenciamento, ao dialogar e confrontar os agentes das organizações de promoção e proteção de direitos; de que maneira dão sentidos próprios às decisões que eles tomam e como procuram se desviar delas e propor alternativas. Este trabalho pretende contribuir para a produção de conhecimento sobre como as crianças e os jovens contribuem para conformar a vida social e, ao mesmo tempo, aprofundar na análise do governo desse setor da população. Argumento que, longe de pensar a intervenção estatal sobre crianças e jovens como homogênea e totalizadora, os casos permitem considerar os matizes que a governança infantil assume e como essa variabilidade gera diversas condições de possibilidade para que possam concretizar seus projetos. Os materiais que apresento e analiso são fruto do trabalho de campo realizado ao longo de dez anos, entre 2009 e 2019, em abrigos e organizações de promoção e proteção de direitos, na região metropolitana de Buenos Aires, Argentina.
Modalidades de agencia de niños y jóvenes en las políticas de protección en el área metropolitana de Buenos Aires, Argentina
Título:
Modalities of agency assumed by children and young people in protection policies in the Metropolitan Area of Buenos Aires, Argentina;
Modalidades de agência de crianças e jovens nas políticas de proteção na região metropolitana de Buenos Aires, Argentina
Modalidades de agência de crianças e jovens nas políticas de proteção na região metropolitana de Buenos Aires, Argentina
Fecha de publicación:
01/2021
Editorial:
Universidad de los Andes. Facultad de Ciencias Sociales
Revista:
Antípoda
ISSN:
1900-5407
e-ISSN:
2011-4273
Idioma:
Español
Tipo de recurso:
Artículo publicado
Clasificación temática:
Resumen
Palabras clave:
Adopción
,
Agencia
,
Infancia
,
Juventud
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Citación
Ciordia, Carolina; Modalidades de agencia de niños y jóvenes en las políticas de protección en el área metropolitana de Buenos Aires, Argentina; Universidad de los Andes. Facultad de Ciencias Sociales; Antípoda; 42; 1-2021; 133-153
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