Efectos beneficiosos del programa “Aprendiendo a vivir” sobre la salud psicoafectiva de adultos mayores diabéticos y no diabéticos de Carlos Paz, Córdoba, Argentina en tiempos de pandemia de COVID-19

Abstract

La pandemia de COVID-19 y el confinamiento preventivo tuvieron impacto sobre la salud mental de la población, en especial en grupos de riesgo como los adultos mayores. En este trabajo se evalúa el efecto de la modalidad virtual del programa “Aprendiendo a Vivir”, que consta de actividad física adaptada para adultos mayores y trabajo psicológico para fomentar la resiliencia. Se comparó el grupo de participantes de estas actividades con un grupo Control de similares características poblacionales y socioeconómicas que no las realizó. Se utilizaron instrumentos de autopercepción de la salud psicoafectiva. Durante la etapa de confinamiento preventivo obligatorio se redujo el número de participantes en las actividades del programa, esto fue aún más marcado entre los hombres diabéticos. Aquellas personas que participaron de las actividades se autopercibieron más felices y mostraron menores índices de depresión que el grupo Control. El programa “Aprendiendo a Vivir”, aún en su versión virtual fue beneficioso para la salud psicoafectiva de los participantes.

A pandemia de COVID-19 e o confinamento preventivo tiveram um impacto na saúde mental da população, especialmente em grupos de risco como os idosos. Este trabalho avalia o efeito da modalidade virtual do programa "Aprender a Viver", que consiste em atividade física adaptada para idosos e trabalho psicológico para promover resiliência. O grupo de participantes dessas atividades foi comparado a um grupo Controle com população e características socioeconômicas semelhantes que não as realizavam. Foram utilizados instrumentos de autopercepção da saúde psicoafetiva. Durante a fase de confinamento preventivo obrigatório, o número de participantes nas atividades do programa foi reduzido, sendo ainda mais acentuado entre os homens diabéticos. As pessoas que participaram das atividades se perceberam mais felizes e apresentaram menores taxas de depressão do que o grupo Controle. O programa “Aprender a Viver”, mesmo em sua versão virtual, foi benéfico para a saúde psicoafetiva dos participantes.

The COVID-19 pandemic and preventive confinement had an impact on the mental health of the population, especially within risk groups such as the elderly. This work evaluates the effect of the virtual modality of the "Learning to Live" program, which consists of physical activity adapted for aged adults and psychological work to promote resilience. The group of participants in these activities was compared with a Control group built with a similar population and socioeconomic characteristics that did not perform these activities. Instruments for self-perception of psychoaffective health were used. During the compulsory preventive confinement stage, the number of participants in the program activities was reduced, this was even more marked among diabetic men. Those people who participated in the activities perceived themselves happier and showed lower rates of depression than the Control group. The “Learning to Live” program, even in its virtual version, was beneficial for the psycho-affective health of the participants.