Artículo
Augusto de Campos poeta: Uma ética de invenção
Fecha de publicación:
06/2022
Editorial:
Miguelim; Tlön Edições
Revista:
Olympio
ISSN:
2595-2188
Idioma:
Portugues
Tipo de recurso:
Artículo publicado
Clasificación temática:
Resumen
A pedra de Saturno, que Albrecht Dürer representou em sua gravura Melancolia como um poliedro, poderia ser o emblema inesperado da poesia de Augusto de Campos. Ainda que pertencente a um mundo – o Renascimento – sobre o qual o poeta brasileiro escreveu muito pouco, não é por acaso a pedra saturnina e melancólica em forma de poliedro a que aparece no primeiro verso de sua obra, “Onde a Angústia roendo um não de pedra”? Tensionada entre a angústia e a tekné, entre a geometria e o afeto, entre a negatividade e a invenção, a poesia de Augusto de Campos se inscreve na página como numa pedra em uma sucessão de negativas (ao mercado e também à solidão) que expõe uma ética da invenção e experimentação que ainda não cessou. Já desde o primeiro verso de seu primeiro poema, a oscilação entre a angústia e a forma como pedra esculpida marca uma das obras mais articuladas, sólidas e comoventes da poesia latino-americana.
Palabras clave:
AUGUSTO DE CAMPOS
,
LITERATURA BRASILEÑA
,
VANGUARDIAS
,
POESIA CONCRETA
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Citación
Aguilar, Gonzalo Moises; Augusto de Campos poeta: Uma ética de invenção; Miguelim; Tlön Edições; Olympio; 6-2022; 31-48
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