Artículo
O artigo discute o significado da violência no surgimento, manutenção e erosão das ordens socioecológicas. Ele se concentra na interconexão entre a violência contra comunidades marginalizadas, afetadas pela rápida expansão de formas frequentemente criminosas de acumulação primitiva promovidas ou implementadas diretamente por governos e atores privados multinacionais, muitas vezes com o apoio tácito ou explícito de instituições internacionais cujo mandato original foi preservar a paz e promover o desenvolvimento universal. Ainda apresenta evidências do impacto global de conflitos e violência relacionados ao meio ambiente, complementados com exemplos empíricos da América Latina, relacionados à expansão das atividades extrativistas e aos impactos desigualmente distribuídos de eventos extremos geofísicos ou climáticos, entre outros, que continuam a induzir formas amplas e múltiplas de resistência social. O autor enfatiza a produção de desigualdade e injustiça estruturais por meio da violência organizada sistematicamente e da criminalização de atores sociais que visam a defender seus territórios, meios de subsistência e direitos básicos. O argumento destaca a contradição fundamental entre o compromisso discursivo com os princípios e processos democráticos por parte de governos e instituições internacionais e as ilegalidades e atrocidades violentas cometidas nos territórios contra comunidades indefesas. Discute os desafios enfrentados pelos cientistas sociais para produzir entendimentos e explicações mais avançadas e complexas desses processos, que possam contribuir para a construção de ordens socioecológicas mais humanas. The article discusses the significance of violence in the emergence, maintenance, and erosion of socio-ecological orders. It focuses on the interconnection between violence against marginalized communities affected by the rapid expansion of often criminal forms of primitive accumulation promoted or directly implemented by governments and multinational private actors, often with the tacit or explicit support from international institutions whose original mandate has been to preserve peace and promote universal development. It still presents evidence of the global impact of environment-related conflict and violence, complemented with empirical examples from Latin America, related to the expansion of extractivist activities and the unequally distributed impacts of extreme geophysical or weather-related events, among other, which continue to prompt widespread and multiple forms of social resistance. The author emphasizes the production of structural inequality and injustice through systematically organized violence and criminalization of social actors who aim to defend their territories, livelihoods, and basic rights. The argument highlights the fundamental contradiction between the discursive commitment to democratic principles and processes by governments and international institutions, and the illegalities and violent atrocities committed on the ground against defenseless communities. It discusses the challenges faced by social scientists to produce more advanced and complex understandings and explanations of these processes that may contribute towards the construction of more humane socio-ecological orders. El artículo analiza la importancia de la violencia en el surgimiento, mantenimiento y erosión de los órdenes socioecológicos. Se centra en la interconexión entre la violencia contra las comunidades marginadas afectadas por la rápida expansión de formas a menudo criminales de acumulación primitiva promovidas o implementadas directamente por gobiernos y actores privados multinacionales, a menudo con el apoyo tácito o explícito de instituciones internacionales cuyo mandato original ha sido preservar paz y promover el desarrollo universal. Presenta evidencia del impacto global de los conflictos y la violencia relacionados con el medio ambiente, complementados con ejemplos empíricos de América Latina, relacionados con la expansión de las actividades extractivistas y los impactos distribuidos de manera desigual de eventos extremos geofísicos o climáticos, entre otros, que continúan para suscitar formas múltiples y generalizadas de resistencia social. El autor hace énfasis en la producción de desigualdad e injusticia estructural a través de la violencia sistemáticamente organizada y la criminalización de los actores sociales que buscan defender sus territorios, medios de vida y derechos básicos. El argumento destaca la contradicción fundamental entre el compromiso discursivo con los principios y procesos democráticos por parte de gobiernos e instituciones internacionales, y las ilegalidades y atrocidades violentas cometidas en el terreno contra comunidades indefensas. Se analizan los desafíos que enfrentan los científicos sociales para producir entendimientos y explicaciones más avanzados y complejos de estos procesos que pueden contribuir a la construcción de órdenes socioecológicos más humanos.
Desastres, desigualdades, violências e processos de democratização
Título:
Disasters, inequalities, violence and democratization processes;
Desastres, desigualdades, violencia y procesos de democratización
Desastres, desigualdades, violencia y procesos de democratización
Fecha de publicación:
12/2021
Editorial:
Fundação Joaquim Nabuco
Revista:
Ciencia E Tropico
ISSN:
0304-2685
e-ISSN:
2526-9372
Idioma:
Portugues
Tipo de recurso:
Artículo publicado
Clasificación temática:
Resumen
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Citación
Castro, José Esteban; Desastres, desigualdades, violências e processos de democratização; Fundação Joaquim Nabuco; Ciencia E Tropico; 45; 2; 12-2021; 133-154
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