El "Centro" y los "barrios": Candombe afrouruguayo, límites sociales y étnico-raciales en el espacio urbano de Paraná y Santa Fe (Argentina)

Abstract

El presente trabajo analiza etnográficamente las experiencias del espacio público urbano que el candombe afrouruguayo movilizó entre algunas/os practicantes de Paraná y Santa. Profundizamos cómo a partir de tales experiencias interrogan las maneras en que determinadas categorizaciones sociales y étnico-raciales, constituyen y, al mismo tiempo, están constituidas por representaciones y jerarquizaciones espaciales. De este modo, estas/os practicantes sitúan rasgos estructurantes vinculados a la conformación histórica de cada urbe y señalan cómo tal proceso se materializó en segmentaciones del espacio urbano que inscriben y redefinen las negritudes en cada geografía local. Asimismo, exponen cómo tales interrogantes sobre el espacio urbano generaron replanteos en sus propias identificaciones étnico-raciales.

This work analyses the ethnographically experience of the urban public spot that the Afro-Uruguayan Candomble has done in Santa Fe and Parana practitioners. Based on such experiences, we deepen how they question the ways in which certain social and ethnic-racial categorisations constituted and at the same time, are constituted by special representations and hierarchies. In order to, the practitioner have structure features linked to historical city shape and they show us how that process could have been done in different urban spaces that inscribe and redefine negritude in and local geography. Furthermore, they expose how such questions about urban space generated rethinking of their own ethnic-racial identifications.

Este trabalho analisa etnograficamente as experiências do espaço público urbano que mobilizou o candombe afro-uruguaio entre alguns praticantes paranaenses e santistas. Investigamos como, a partir de tais experiências, elas interrogam os modos como certas categorizações sociais e étnico-raciais se constituem e, ao mesmo tempo, são constituídas por representações e hierarquias espaciais. Dessa forma, estes praticantes colocam características estruturantes ligadas à constituição histórica de cada cidade e apontam como esse processo se materializou em segmentações do espaço urbano que inscrevem e redefinem a negritude em cada geografia local. Da mesma forma, expõem como tais questões sobre o espaço urbano geraram um repensar de suas próprias identificações étnico-raciais.