Artículo
El artículo analiza formas de politización de la muerte de jóvenes asesinados por la policía, a partir de la reconstrucción de una intervención teatral que integró el repertorio de protesta con motivo de la muerte de Jonatan Herrera por parte de policías de la provincia de Santa Fe, Argentina; hecho que resultó en un “caso paradigmático”. Dicha intervención teatral fue realizada por familiares, amigos y amigas del joven junto a artistas locales, activistas y militantes de distintas organizaciones sociales, y se diseñó en torno a tres preguntas: ¿Quién era Jonatan Herrera?, ¿cómo lo mataron? y ¿cómo fue el proceso de búsqueda de justicia? Interesa detenerse en esta intervención, por un lado, porque fue una acción que procuró de manera novedosa denunciar, limitar y/o resistir el uso de la fuerza policial, además de permitir indagar prácticas, sentidos y valores asociados a las luchas por la justicia; por otro lado, porque constituyó una intervención significativa dentro de las estéticas de la protesta social en casos de “violencia policial” en esta ciudad. Se sostiene que dicha intervención se constituyó en una instancia relevante de politización de la muerte, en tanto significó una forma de reasignación de humanidad al joven asesinado, a partir de la recomposición de su biografía mientras vida digna de ser vivida; porque implicó una forma de construcción de verdad y justicia, que excedió la arena jurídica y, por lo tanto, supuso una intensa y creativa implicación corporal por parte de sus familiares, amigos y amigas. This article analyzes different forms of death politicization of young people murdered by the police, with use of the reconstruction of a theatrical intervention that integrates the protest repertoire of Jonatan Herrera´s death produced by police forces of Santa Fe, Argentina, which resulted in a “paradigmatic case”. This theatrical intervention was performed by Jonatan’s family and friends, local artists, activists and members from different organizations. It was designed around three questions: Who was Jonatan Herrera? How was he killed? What was the process of searching for justice? On the one hand, this case attains significance since it questioned practices, meanings and values associated with the fight for justice by condemning, limiting and/or resisting the use of police force in a creative manner, and on the other, insofar as it lies within the aesthetics of social protest in cases of “police violence” in this city. We argue that the intervention was established during a pertinent instance of death politicization, as it functions as a form of reassigning humanity to murdered young men through the reconstruction of his biography as a life worthy to be lived. It was a kind of truth- and justice-building that exceeded the legal field as it pressuposes an intense and creative phisical involvement of his family and friends. O artigo analisa as formas de politização da morte de jovens assassinados pela polícia, partindo da reconstrução de uma intervenção teatral que integrou o repertório de protesto por ocasião da morte de Jonatan Herrera por parte de policiais da província de Santa Fé, na Argentina; fato que foi produzido como um “caso paradigmático”. Tal intervenção foi realizada por parentes, amigos e amigas com artistas locais, ativistas e militantes de diversas organizações sociais, e foram projetadas acerca de três perguntas: quem foi Jonatan Herrera? Como ele foi morto? Como foi o processo de demanda por justiça? Interessa analisar esta intervenção, por um lado, porque foi uma ação que buscou denunciar, limitar e/ou resistir ao uso da força policial de forma criativa e, por isso, indagar sobre práticas, sentidos e valores associados com a luta por justiça. Por outro lado, porque ela foi uma intervenção significativa dentro da estética do protesto social em casos de “violência policial” nessa cidade. Argumenta-se que tal intervenção tenha constituído um caso relevante de politização da morte, pois significou uma maneira de devolver a humanidade ao jovem assassinado, a partir da recomposição de sua biografia como uma vida digna de ser vivida; porque implicou uma forma de construção de verdade e da justiça que ultrapassava a arena legal, portanto supunha uma implicação corporal intensa e criativa por parte de seus familiares, amigos e amigas.
¿Cuánto vale la vida de mi hijo? Una aproximación a las formas de politización de muertes de jóvenes producidas por la policía en la ciudad de Rosario, Argentina, a partir del caso Jonatan Herrera
Título:
How much my son’s life is worth? An approach to different forms of politization of young people deaths produced by the police in the city of Rosario-Argentina, from the case of Jonatan Herrera;
Quanto vale a vida do meu filho? Uma aproximação às formas de politização de mortes de jovens produzidas por policiais na cidade de Rosário, Argentina, a partir do caso Jonatan Herrera
Quanto vale a vida do meu filho? Uma aproximação às formas de politização de mortes de jovens produzidas por policiais na cidade de Rosário, Argentina, a partir do caso Jonatan Herrera
Fecha de publicación:
01/2020
Editorial:
Universidade Federal Fluminense. Programa de Pós-graduação em Antropologia
Revista:
Antropolitica
ISSN:
1414-7378
Idioma:
Español
Tipo de recurso:
Artículo publicado
Clasificación temática:
Resumen
Palabras clave:
POLICÍA
,
MUERTE
,
ACTIVISMO
,
JUSTICIA
Archivos asociados
Licencia
Identificadores
Colecciones
Articulos(CCT - ROSARIO)
Articulos de CTRO.CIENTIFICO TECNOL.CONICET - ROSARIO
Articulos de CTRO.CIENTIFICO TECNOL.CONICET - ROSARIO
Citación
Cozzi, Eugenia; Di Filippo, Marilé; ¿Cuánto vale la vida de mi hijo? Una aproximación a las formas de politización de muertes de jóvenes producidas por la policía en la ciudad de Rosario, Argentina, a partir del caso Jonatan Herrera; Universidade Federal Fluminense. Programa de Pós-graduação em Antropologia; Antropolitica; 47; 1-2020; 62-87
Compartir
Altmétricas