Injusticias en los campos artísticos: el caso de directoras teatrales contemporáneas en Córdoba, Argentina

Abstract

Problematizamos desigualdades de género en torno a premios en el teatro independiente de Córdoba (Argentina), con el propósito de entender las lógicas de reconocimiento en un asimétrico mundo del arte. Para ello, revisamos teóricamente los criterios de distinción desde la perspectiva de género, considerando aspectos estéticos y extra estéticos de las obras, así como la noción de genio, asociada históricamente con el rol de la dirección. Además, analizamos los reconocimientos y auto reconocimientos de mujeres y disidencias en roles directoriales. Luego, atendemos a las esferas pública y privada como ordenadoras de las prácticas teatrales. En particular, abordamos el caso de los Premios Provinciales de Teatro; incluimos datos estadísticos, sistematizamos las repercusiones de la edición 2019 y confrontamos posturas sobre posibles soluciones afirmativas o transformativas en torno a las injusticias de reconocimiento.

We problematize gender inequalities surrounding independent theater awards in Córdoba (Argentina) to understand the logic of recognition in an asymmetric world of art. To this end, we theoretically review the criteria of distinction from a gender perspective, considering aesthetic and extra-aesthetic aspects of the works, as well as the notion of genius, historically associated with the role of direction. We also analyze the recognition and self-recognition of women and dissidence in directorial roles. We then examine public and private spheres as organizers of theatrical practices. We examine the case of the Provincial Theater Awards. We include statistical data, systematize the repercussions of the 2019 edition and compare positions on possible affirmative or transformative solutions regarding the injustices involved in recognition.

Problematizamos as desigualdades de gênero em torno dos prêmios no teatro independente de Córdoba (Argentina), a fim de compreender a lógica do reconhecimento num mundo da arte assimétrico. Para isso, revisamos teoricamente os critérios de distinção na perspectiva de gênero, considerando os aspectos estéticos e extra-estéticos das obras, bem como a noção de gênio, historicamente associada ao papel da direção. Além disso, analisamos o reconhecimento e o auto-reconhecimento de mulheres e as dissidências em cargos de direção. Em seguida, voltamos para as esferas pública e privada como organizadoras das práticas teatrais. Em particular, abordamos o caso dos Prêmios Provinciais de Teatro; incluímos dados estatísticos, sistematizamos as repercussões da edição 2019 e confrontamos posições sobre possíveis soluções afirmativas ou transformadoras em relação às injustiças de reconhecimento.