Artículo
Como assinalam Bourdieu (1994) e Taussig (1992), entre outros, entregarse à tarefa de pensar analiticamente o Estado é expor-se ao perigo de sucumbir a seu encantamento. O brilho, fálico talvez, seu caráter de fetiche e seu “E” maiúsculo têm o poder mágico de fazer com que nos percamos entre suas representações e em seus efeitos encantados e encantadores. Enquanto trabalhadores do Estado, empregados públicos da Ciência e do Saber universitário, também corremos o risco de encantar nossas próprias crenças sobre as formas de organização estatal com os discursos doutos que produzimos, mantendo-as intactas e fora de qualquer crítica. Conscientes destes perigos e com a pretensão talvez também mágica de dar conta do Estado, buscaremos, com o auxílio da Antropologia, desnaturalizar um certo “senso comum intelectual”. The present article explores processes of State formation and government cultural policies in Córdoba (Argentina) during the first half of the 21st century. Analyzing the cerimonies that attend the inauguration of art exhibits – vernissages – we discuss the performative dimensions of State practices that, in the name of culture, “make the State” through highly esteticized forms which appeal to the senses. In these performances, the State is materialized in two ways. The “magic of the State” occurs when interdependent relationships between agents appears and is institutionalized and also when na attractive image materializes that destined to reinforce this distinction as a resource for the production of hegemony.
Fazer cultura: fazer(-se) estado: vernissages e performatividade de estado em Córdoba
Fecha de publicación:
04/2012
Editorial:
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Revista:
Mana
ISSN:
0104-9313
e-ISSN:
1678-4944
Idioma:
Portugues
Tipo de recurso:
Artículo publicado
Clasificación temática:
Resumen
Palabras clave:
Performance
,
Performatividade
,
Estética
,
Estado
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Citación
Blazquez, Gustavo; Fazer cultura: fazer(-se) estado: vernissages e performatividade de estado em Córdoba; Universidade Federal do Rio de Janeiro; Mana; 18; 1; 4-2012; 37-61
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