Pregnancy rate after ftai in braford heifers submitted to j-synch protocol: Taxa de prenhez na iatf em novilhas braford submetidas ao protocolo j-synch

Abstract

The objective of the present work was to evaluate the effect of J-Synch protocol on pregnancy rate (PR) of heifers artificially inseminated after detected estrus (DEAI) or at fixed-time (FTAI). Two hundred ninety-three Braford heifers were used. On day 0, all animals received 2.0 mg of estradiol benzoate administered intramuscularly (IM) and an intravaginal progesterone-releasing device (DIB, 0.5 g). Heifers were assigned to the following group: 1) J-Synch: on day 6, DIB devices were removed and 500 µg of d-Cloprostenol sodium (d-CS) was administered IM and paint was applied on tail base (tail-paint). On day 9 (60 h after DIB removal), heifers with ≥ 40% of the tail-paint rubbed off were inseminated. Those not showing estrus by 72 h after DIB removal received 100 µg of GnRH at that time and were FTAI. 2) Conventional: on day 7, DIB devices were removed, and 500 µg of d-CS and 0.5 mg of estradiol cypionate were administered IM and tail-paint. Fortyeight hours after DIB removal, heifers with the tail-paint rubbed off were DEAI. Those not showing estrus by 54 h after DIB removal were FTAI. Pregnancy rate was diagnosed by ultrasonography 30 days after FTAI in all heifers and did not differ between protocols (44.28% and 42.48%, P = 0.673). In both protocols, higher PR was observed in DEAI heifers (P = 0.047). In conclusion, the use of the J-Synch protocol generated similar PR to the Conventional protocol, allowing its use with the same efficiency. Furthermore, the DEAI generated better PR than the FTAI, regardless of the protocol used.

O objetivo do presente trabalho foi avaliar o efeito do protocolo J-Synch na taxa de prenhez (TP) de novilhas artificialmente inseminadas após a ocorrência de estro (DEAI) ou em tempo fixo (FTAI). Duzentas e noventa e três novilhas Braford foram usadas. No dia 0, todos os animais receberam 2,0 mg de benzoato de estradiol administrado por via intramuscular (IM) e um dispositivo intravaginal de liberação de progesterona (DIB, 0,5 g). As novilhas foram distribuídas nos seguintes grupos: 1) J-Synch: no dia 6, os dispositivos DIB foram removidos e 500 µg de d-Cloprostenol sódico (d-CS) foi administrado IM e a tinta foi aplicada na base da cauda (tinta da cauda). No dia 9 (60 h após a remoção do DIB), as novilhas com a tinta removida (≥ 40%) foram inseminadas. Aquelas que não apresentaram estro em 72 horas após a remoção do DIB receberam 100 µg GnRH no momento da IATF. 2) Convencional: no dia 7, os dispositivos DIB foram removidos e 500 µg de d-CS e 0,5 mg de cipionato de estradiol foram administrados IM e tinta da cauda. Quarenta e oito horas após a remoção do DIB, as novilhas com a tinta removida foram DEAI. Aqueles que não apresentaram estro 54 h após a remoção do DIB foram FTAI. A prenhez foi diagnosticada por ultrassonografia 30 dias após a FTAI em todas as novilhas. A TP não diferiu entre os protocolos (44,28% e 42,48%, P = 0,673). Porém, em ambos os protocolos, maior TP foi observada em novilhas DEAI (P = 0,047). Concluindo a utilização do protocolo J-Synch gerou TP semelhantes ao protocolo convencional, permitindo sua utilização com a mesma eficácia. Além disso, a DEAI gerou melhores TP do que a FTAI, independentemente do protocolo utilizado.