La reforma de los servicios de salud mental para niños, niñas y adolescentes en Argentina. Mapeo de respuestas institucionales e interdisciplina

Abstract

En Argentina la sanción de la Ley Nacional de Salud Mental N° 26.657, junto a la Ley de Protección Integral del Niño, Niña y Adolescente (NNyA) N° 26.061, consolidan una transformación paradigmática. Por un lado, se reemplaza la visión tutelar del cuidado a NNyA por un enfoque basado en derechos; por el otro, se desplaza el paradigma biomédico por un abordaje interdisciplinario basado en la salud comunitaria. Si bien estos marcos normativos promueven una adecuación a los estándares internacionales de derechos humanos, no aseguran su implementación por lo que resulta preciso, como parte de las conclusiones a las que arribamos, cambiar estructuras organizativas y patrones de comportamiento arraigados en la sociedad. Para evaluar los alcances de este cambio, durante 2016 y 2018 realizamos una investigación de carácter exploratorio-descriptivo en la que analizamos las modalidades de cuidado que se imparte a la población infanto juvenil, su adecuación al nuevo paradigma y las respuestas institucionales sanitarias a esta problemática. Con ese objetivo, se seleccionaron 26 instituciones de salud en seis provincias argentinas además de la Ciudad Autónoma de Buenos Aires, a cuyos profesionales a cargo se le aplicó el mismo cuestionario.

Na Argentina, a promulgação da Lei Nacional de Saúde Mental nº 26.657, juntamente com a Lei de Proteção Integral à Criança e ao Adolescente nº 26.061, consolida a transformação de paradigmas. Por um lado, a visão guardiã do cuidado de crianças e adolescentes é substituída por uma abordagem baseada em direitos; por outro, o paradigma biomédico é deslocado por uma abordagem interdisciplinar baseada na saúde da comunidade. Embora essas estruturas normativas promovam o cumprimento dos padrões internacionais de direitos humanos, elas não garantem sua implementação e, portanto, é necessário, como parte das conclusões que construímos, alterar as estruturas organizacionais e os padrões de comportamento enraizados na sociedade. Para avaliar o escopo dessa mudança, realizamos uma investigação exploratório-descritiva durante os anos de 2016 e 2018, na qual analisamos as modalidades de atendimento que são dadas à população infantil e juvenil, sua adaptação ao novo paradigma e as respostas institucionais em saúde a esse problema. Com esse objetivo, em seis províncias argentinas e na cidade autônoma de Buenos Aires, foram selecionadas instituições de saúde para representar os diferentes níveis de atenção em que foi aplicada uma entrevista semiestruturada aos profissionais responsáveis.

In Argentina, the sanction of the National Mental Health Law No. 26,657, together with the Low on the integral Protection of Children and Adolescents Law No. 26,061, consolidate a paradigmatic transformation. On the one hand, the guardian vision of care is replaced by a rightsbased approach; on the other hand, the biomedical paradigm is shifted through an interdisciplinary approach based on community health. While these regulatory frameworks promote an adequacy to international human rights standards, they do not ensure their implementation, so it is necessary, as the conclusions point out, to change organizational structures and patterns of behavior rooted in society. To evaluate the scope of this change, during 2016 and 2018 we conduced an exploratorydescriptive research in which we analyse the modalities of care that is taught to the children population, its adaptation to the new paradigm and institutional health response. To this end, 26 health institutions were selected in six Argentine provinces in addition to the Autonomous City of Buenos Aires, whose professionals in charge were given the same questionnaire.