Efectos del aislamiento social preventivo y obligatorio por COVID-19 en la seguridad alimentaria de las infancias argentinas

Abstract

En Argentina, la situación socioeconómica de los hogares y el precio de los alimentos lleva a una vulnerabilidad alimentaria cada vez más grave, agudizada aún más por la pandemia del COVID-19. Este artículo busca establecer los efectos generados por el Aislamiento Social Preventivo y Obligatorio (ASPO) en la inseguridad alimentaria de las niñas, niños y adolescentes del Área Metropolitana de Buenos Aires (AMBA), y determinar si las políticas sociales implementadas por el gobierno ayudaron o no a evitar una profundización del fenómeno. Esta investigación fue abordada a través de un estudio longitudinal de panel sobre una muestra de hogares con niñas/os del AMBA, con base en la Encuesta de la Deuda Social Argentina (EDSA). Los resultados disponen que las políticas públicas de transferencias de ingresos y ayudas alimentarias directas implementadas no han sido suficientes para garantizar la seguridad alimentaria de estas poblaciones e incluso se han revelado insuficientes para sostener los niveles de incidencia de la inseguridad alimentaria previos al COVID-19.

In Argentina, the socioeconomic situation of households and the price of food leads to an increasingly serious food vulnerability, further exacerbated by the COVID-19 pandemic. This article seeks to establish the effects generated by the Preventive and Compulsory Social Isolation (ASPO as indicated by its acronym in spanish) in the food insecurity of the girls, boys and adolescents of the Metropolitan Area of ​​Greater Buenos Aires (AMBA), and to determine if the social policies implemented by the government helped or not to avoid a deepening of the phenomenon. This research was approached through a longitudinal panel study on a sample of households with children from the AMBA, based on the Argentine Social Debt Survey (EDSA). The results show that the public policies of income transfers and direct food aid implemented have not been sufficient to guarantee the food security of these populations and have even been revealed insufficient to sustain the levels of incidence of food insecurity prior to COVID-19.

Na Argentina, a situação socioeconômica das famílias e o preço dos alimentos levam a uma vulnerabilidade alimentar cada vez mais séria, agravada pela pandemia COVID-19. Este artigo busca estabelecer os efeitos gerados pelo Isolamento Social Preventivo e Obrigatório (ASPO) sobre a insegurança alimentar de meninas, meninos e adolescentes da Área Metropolitana da Grande Buenos Aires (AMBA) e verificar se as políticas sociais implementadas pelo governo ajudaram ou não para evitar um aprofundamento do fenômeno. Esta pesquisa foi abordada por meio de um estudo de painel longitudinal em uma amostra de domicílios com crianças da AMBA, com base na Pesquisa da Dívida Social Argentina (EDSA). Os resultados mostram que as políticas públicas de transferência de renda e ajuda alimentar direta implementadas não têm sido suficientes para garantir a segurança alimentar dessas populações e até mesmo se revelam insuficientes para sustentar os níveis de incidência de insegurança alimentar anteriores à COVID-19.