Capítulo de Libro
El objetivo del presente trabajo es servir de introducción a las problemáticas de las leyes y las teorías en biología en el contexto más amplio de la filosofía general de la ciencia. Ambas problemáticas, además, se encuentran relacionadas, pues se ha sostenido usualmente que la ciencia en general contiene, entre otras cosas, teorías científicas y éstas, a su vez, deben contener leyes. Y lo que vale para la ciencia en general también lo vale para las distintas disciplinas en particular. Así, la biología, en tanto disciplina científica empírica, contiene, entre otras cosas, teorías, las que, por su parte, incluyen leyes. Sin embargo, algunos han argumentado que esto trae dificultades a la biología, ya que la biología, sostienen, no posee leyes genuinas. Frente a este tipo de argumentación, encontramos dos reacciones distintas: por un lado, están aquellos que concluyen que la biología tampoco posee teorías genuinas -o, más aún, extremando la conclusión, mantienen que la biología no es una verdadera ciencia o lo es de una calidad inferior respecto de aquellas que sí poseen leyes y teorías, tales como la física y, quizás, la química- y, por otro lado, los que parecen dispuestos a sostener que o bien no hay leyes en las teorías biológicas -y que, eventualmente, esto no representaría ningún problema, pues las teorías en general no necesitan contener leyes o, al menos, las teorías de la biología constituyen un tipo especial de teorías que no necesitan contener leyes- o bien que sí hay leyes en la biología, sólo que la expresión "ley" tiene aquí un significado diferente al habitual. En este trabajo, intentaremos mostrar la posibilidad de contar con un enfoque filosófico unificado de las teorías y las leyes de la ciencia en general y de la biología en particular, que nos permita sostener que ni las leyes ni las teorías de la biología son peculiares, o distintas a las que podemos encontrar en disciplinas tales como la física o la química, y que la biología, considerada como una disciplina científica, tampoco es de una calidad inferior a la de aquéllas. Esto lo haremos a la luz de la aplicación del estructuralismo metateórico y su concepto de ley fundamental al análisis de la teoría genética clásica de poblaciones y a la que podría ser considerada su ley fundamental, la ley de concordancia poblacional. O objetivo deste capítulo é servir como introdução às problemáticas das leis e das teorias em biologia, no contexto mais amplo da filosofia geral da ciência. Ambas as problemáticas, além disso, estão relacionadas, uma vez que se tem afirmado usualmente que a ciência em geral contém, entre outras coisas, teorias científicas e estas, por sua vez, devem conter leis. E o que vale para a ciência em geral também vale para as diversas disciplinas em particular. Assim, a biologia, como disciplina científica empírica, contém, entre outras coisas, teorias, as quais, por sua vez, incluem leis. Contudo, alguns têm argumentado que isso traz dificuldades para a biologia, uma vez que a biologia, afirmam eles, não possui leis genuínas. Diante desse tipo de argumentação, encontramos duas reações diferentes: de um lado, estão aqueles que concluem que a biologia também não possui teorias genuínas, ou vão além disso e defendem que a biologia não é uma verdadeira ciência ou bem que é uma ciência de qualidade inferior, tomando como referência aquelas que possuem leis e teorias, como a física e, talvez, a química. Do outro lado estão aqueles que parecem dispostos a sustentar que ou bem não há leis nas teorias biológicas — e que, eventualmente, isso não representaria nenhum problema, dado que as teorias em geral não precisam conter leis ou, pelo menos, que as teorias da biologia constituem um tipo especial e não precisam conter leis — ou bem dizem que sim existem leis na biologia, só que a expressão “lei”, neste caso, tem um significado diferente do habitual. Neste trabalho, tentaremos mostrar a possibilidade de contar com um enfoque filosófico unificado das teorias e das leis da ciência em geral, e da biologia em particular, que nos permita sustentar que nem as leis nem as teorias da biologia são peculiares, ou diferentes, das que podemos encontrar em disciplinas tais como a física ou a química, e que a biologia, considerada como uma disciplina científica, também não é de qualidade inferior se comparada a essas outras disciplinas. Faremos isso à luz da aplicação do estruturalismo metateórico e do seu conceito de lei fundamental à análise da teoria genética clássica de populações e àquela que poderia ser considerada sua lei fundamental, a lei de concordância populacional.
Leis e teorias em biologia
Título del libro: Filosofia da biologia
Lorenzano, Pablo Julio
Otros responsables:
Abrantes, Paulo Cesar Coelho
Fecha de publicación:
2018
Editorial:
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Programa de Pós-Graduação em Filosofia
ISBN:
978-85-68541-04-3
Idioma:
Portugues
Clasificación temática:
Resumen
Palabras clave:
LEIS
,
TEORIAS
,
GENÉTICA DE POPULAÇOES
,
CONCEPÇÃO ESTRUCTURALISTA DAS TEORIAS
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Citación
Lorenzano, Pablo Julio; Leis e teorias em biologia; Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Programa de Pós-Graduação em Filosofia; 2018; 449-491
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