Artículo
El Movimiento de Mujeres Indígenas por el Buen Vivir condensa la complejidad del escenario latinoamericano actual, signado por la emergencia de formas de resistencia y expresiones de alteridad que se reconfiguran al calor de las transformaciones políticas y económicas de la región. Este artículo se propone analizar las estrategias de visibilización y comunicación desarrolladas por el Movimiento desde su primera aparición pública, indagando el modo en que, desde un espacio alternativo, expresan la reivindicación de la Plurinacionalidad, la construcción de liderazgos femeninos y la relación con los Estados locales y nacionales frente al avance del neoextractivismo. On June 30, 2018, the Movement of Indigenous Women for the Good Living (MMIBV) made its first public appearance on the Argentine political scene. With the March of Original Women as antecedent (created in 2012), the plurinational organization manifested the need to make visible a complex network of struggles rooted in its triple exclusion: ethnic, gender and class. Gradually, and in the heat of the exacerbation of the conflicts between the national states and the original communities, the movement acquired an anti-extractive character, promoting the Good Living as a model of alternative development. The criminalization of social and territorial protest in particular, which in Argentina has radicalized during Mauricio Macri’s administration (2015), as well as the judicial prosecution of Mapuche leaders in a strategy that exceeds national limits, demanded a change in the initial communication scheme of the Movement. In this article we propose to analyze the MMIBV from its diffusion, audiovisual and infographic materials, in a temporal period that goes from its emergence in the middle of 2018 to March 2019. The communication and visibility strategy of the Movement is entirely digital, using the Facebook platform as the main axis of its link with the citizens. Their de facto exclusion from the hegemonic media and the slight -or none- public perception of the problem that these communities are going through -with the systematic silencing of local and national public officials- led to the use of alternative mechanisms of debate and denunciation. This element is of particular interest, since it is not simply an election, but it reflects the ability to be recognized in the public sphere only through this medium. Likewise, the very nature of this platform permeates the content of the pieces, their capacity for replication, the modes of dissemination and discursive strategies. That is why this article proposes to describe and explore the official and material dissemination material of the MMIBV, based on five lines of inquiry: 1. the role of women as a leader; 2. the vindication of their ethnic, gender and class identity; 3. the search for relations of horizontality -inter and intracommunity, with the population as a whole, between men and women-; 4. the conception of nature and its ancestral precepts in the development of an alternative development model; 5. the nature of the struggle and its link with the States -local, national and international-. O 30 de junho de 2018, o Movimento de Mulheres Indígenas pelo Bom Viver (MMIBV) fez sua primeira aparição público no cenário político argentino. Com a Marcha de Mulheres Originarias como antecedente (criada em 2012), a organização plurinacional manifestou a necessidade de visibilizar uma complexa rede de lutas enraizadas em seu triplo exclusão: étnica, de gênero e de classe. Gradualmente, e ao calor da exacerbação dos conflitos entre os estados nacionais e as comunidades originarias, o movimento adquiriu um caráter anti-extrativista, promovendo o Bom Viver como um modelo de desenvolvimento alternativo. A criminalização do protesto social - e particularmente-territorial -, que em Argentina se radicalizou durante o mandato do presidente Mauricio Macri (2015-), bem como o processamento judicial de líderes mapuches em uma estratégia que excede os limites nacionais, exigiu uma mudança no esquema de comunicação inicial do Movimento. Neste artigo propõe-se analisar o MMIBV a partir de seus materiais de difusão, audiovisuais e infográficas, em um período temporário que abarca desde seu surgimento em meados de 2018 até março de 2019. A estratégia de comunicação e visualização do Movimento é integralmente digital, utilizando a plataforma de Facebook como eixo principal de seu vínculo com a cidadania. Sua exclusão de facto dos meios de difusão hegemónicos e a escassa ou nula percepção pública do problema que atravessam estas comunidades -ante o sistemático silenciamiento dos servidores públicos públicos locais e nacionais- implicou à utilização de mecanismos alternativos de debate e denúncia. Este elemento resulta de particular interesse, em tanto não se trata simplesmente de uma eleição, sina que reflete a capacidade de ser reconhecidas na esfera pública através desta única via em massa. Assim mesmo, o próprio caráter desta plataforma permeia o conteúdo das peças, sua capacidade de replicação, as modalidades de difusão e as estratégias discursivas. É por isso que o presente artigo propõe descrever e explorar os comunicados oficiais e materiais de difusão do MMIBV, a partir de cinco linhas de pesquisa: 1. o papel da mulher como líder; a reivindicação de sua identidade étnica, de gênero e de classe; 3. a busca de relações de horizontalidad -inter e intracomunitaria, com a população em seu conjunto, entre homens e mulheres-; 4. a concepção da natureza e seus preceitos ancestrales no desenvolvimento de um modelo de desenvolvimento alternativo; 5. o caráter da luta e seu vínculo com os Estados -locais, nacionais e internacionais-.
El Movimiento de Mujeres Indígenas por el Buen Vivir: Intersticios de una lucha feminista, antiextractivista y por la Plurinacionalidad
Fecha de publicación:
07/2019
Editorial:
Universidad de Palermo. Facultad de Diseño y Comunicación. Centro de Estudios en Diseño y Comunicación
Revista:
Cuadernos del Centro de Estudios de Diseño y Comunicación
ISSN:
1668-0227
e-ISSN:
1853-3523
Idioma:
Español
Tipo de recurso:
Artículo publicado
Clasificación temática:
Resumen
Palabras clave:
COMUNIDADES INDÍGENAS
,
ANTIEXTRACTIVISMO
,
CRIMINALIZACIÓN
,
PLURINACIONALIDAD
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Citación
Mendoza, Marina; El Movimiento de Mujeres Indígenas por el Buen Vivir: Intersticios de una lucha feminista, antiextractivista y por la Plurinacionalidad; Universidad de Palermo. Facultad de Diseño y Comunicación. Centro de Estudios en Diseño y Comunicación; Cuadernos del Centro de Estudios de Diseño y Comunicación; 22; 91; 7-2019; 109-129
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