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Capítulo de Libro

Estratégias empresariais do agronegócio argentino no Mercosul e a financiarização do setor agrícola: o caso do Grupo Los Grobo

Título del libro: Globalização do agronegócio e land grabbing. A atuação das megaempresas argentinas no Brasil

Sosa, Andrea PatriciaIcon
Otros responsables: Adão Bernardes, Júlia; Frederico, Samuel; Gras, Carla SylvinaIcon ; Hernández, Valeria; Maldonado, Gabriela
Fecha de publicación: 2017
Editorial: Lamparina Editora
ISBN: 978-85-8316-047-2
Idioma: Portugues
Clasificación temática:
Tópicos Sociales

Resumen

Com relação à empresa Los Grobo, Andrea Sosa Varrotti afirma que, apesar da inserção de capitais financeiros na estrutura societária da empresa ter aprofundado a racionalidade financeira na produção, algumas de suas lógicas já podiam ser reconhecidas nas estratégias empresariais anteriores aos investimentos financeiros. Dessa forma, a autora defende que já exis- tiria uma afinidade, anterior às parcerias, entre os modelos de negócios das empresas agrícolas argentinas e os modelos de investimentos dos fundos internacionais. No entanto, a associação entre ambos os atores potencializou a perspectiva financeira que permeia atualmente a produção.Por financeirização da economia se entende aqui o processo por meio do qual o capital financeiro cobra a supremacia sobre o resto de suas frações e altera o funcionamento econômico geral. Segundo vários autores, este processo foi iniciado (Chesnais, 1996: 15), ou melhor, aprofundado (Arrighi, 1995: 7) nos anos 1980 como consequência da desregulação econômica em nível mundial, e acarreta a aparição de agentes financeiros em atividades produtivas que até esse momento não atraíam interesse de investimentos especulativos. Desde esse momento, tais atividades se veem crescentemente determinadas pelas condições dos mercados financeiros, assim como pela própria participação nesses mercados (Medialdea García e Sanabria Martín, 2013: 197).No setor agropecuário, este processo apresenta traços específicos que, como Frederico e Gras mencionam no primeiro capítulo deste livro, colocam o landgrabbing ou monopólio de terras (Borras et al., 2012; Deininger y Byerlee, 2011) e a apropriação da renda fundiária (Harvey, 2013) no centro da discussão. Este processo levou investidores extra-agrários e, frequentemente, internacionais (fundos soberanos, investidores especulativos, fundos de pensão), após a crise financeira de 2008, a repensar as estratégias de investimento, e estes se viram interessados pelo setor agrícola para colocar e multiplicar o capital.Quando os atores financeiros provêm de países estrangeiros, em especial os do tipo especulativo (bancos, fundos de investimento), fazem vínculos com empresas agrícolas de origem local nos países do Sul. Como resultado, essas empresas se transformam: a organização da produção tende a estar fortemente integrada, a estrutura jurídica passa a ser do tipo acionária, e começam a utilizar estratégias e instrumentos provenientes do mundo financeiro para assegurar a produção e a comercialização (Ducastel e Anseeuw, 2011: 10).Portanto, compreender o vínculo que o capital financeiro internacional estabelece com as empresas agropecuárias dos países do Sul contribui com a descrição dos processos de financiarização da agricultura e suas consequências territoriais, em particular a monopolização de terras, mas também da produção - production grabbing ? (Fórum Global da Terra e Assembleia de Membros da ILC, 2013; Ducastel e Anseeuw, 2011). Tais atores financeiros não provêm necessariamente dos países centrais, por isso é essencial analisar as relações Sul-Sul nesses movimentos de capital. Aqui se sustenta que, no caso das empresas de origem argentina analisadas neste livro, apesar do ingresso de capitais financeiros internacionais na estrutura acionária ter aprofundado as lógicas financeiras na produção, estas lógicas podiam ser reconhecidas nas estratégias empresariais anteriores ao investimento estrangeiro.Efetivamente os capitais financeiros internacionais são atraídos por um tipo particular de empresas - as que chamamos de megaprojetos ou megaempresas (Murmis, 1998) ? que, como explicado no primeiro capítulo, cobraram uma dimensão translatina (Borras et al., 2012). Estas megaempresas se distinguem das grandes empresas tradicionais do setor por terem chegado a controlar superfícies de mais de 100 mil hectares, pela inovação tecnológica, as formas de organizar o trabalho e a produção, e a utilização de modernas ferramentas financeiras, entre outros aspectos. (Gras e Sosa Varrotti, 2013).As perguntas que guiam este capítulo são as seguintes: que fatores fazem das megaempresas agropecuárias translatinas um destino atrativo para os investimentos financeiros estrangeiros?; como as práticas de ambos os atores afetam esta associação?; que relação esta associação tem com o processo de financeirização agrícola e com o monopólio de terras produtivas? As hipóteses aqui levantadas são, por um lado, que existiria uma afinidade anterior à associação entre o modelo de negócios dessas megaempresas com projeção global e o modelo de investimento dos bancos ou fundos interessados em colocar o capital nelas. Por outro lado, a associação entre ambos os atores potencializaria as lógicas financeiras que permeiam a produção, ao mesmo tempo que permitiria aos atores financeiros multiplicar o capital por meio de um investimento em ativos agrícolas alternativos.
Palabras clave: FINANCIARIZAÇÃO , AGRONEGÓCIO , ESTRATÉGIAS , MEGAEMPRESAS
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Identificadores
URI: http://hdl.handle.net/11336/131718
URL: http://www.lamparina.com.br/livro_detalhe.asp?idCodLivro=498
Colecciones
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Citación
Sosa, Andrea Patricia; Estratégias empresariais do agronegócio argentino no Mercosul e a financiarização do setor agrícola: o caso do Grupo Los Grobo; Lamparina Editora; 2017; 135-158
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