Artículo
En el presente artículo procuramos desarrollar algunas conexiones que se observan en Argentina entre la justicia penal y determinados actores extrajudiciales, a partir de la utilización del concepto de pánicos morales. En este sentido, señalamos que para hablar de pánicos morales deben estar presentes dos componentes: una preocupación significativa acerca del comportamiento de un grupo o de algún tipo de persona, la cual se convierta en hostilidad hacia quienes hayan sido definidos como una amenaza. Luego proponemos un uso débil del concepto de pánico moral para analizar su vínculo con sucesos asociados a la justicia penal. En tercer lugar, mencionamos la supuesta pérdida de confianza de la sociedad en la justicia, junto a las fuentes de indignación a través de las cuales parece haberse consolidado dicha indignación. Después, formulamos la noción de demonios judiciales para brindar algunos puntos de contacto entre pánicos morales y justicia penal. Finalmente, buscamos indagar si los demonios judiciales son un problema “real” para la sociedad o se trata de una construcción llevada a cabo por sectores e instituciones con intereses de por medio. In this article, we intend to develop some connections observed in Argentina between criminal justice and certain extrajudicial actors from the application of the concept of moral panics. In this sense, we point out that in order to address moral panics we should take two components into account: a significant worry about the behavior of certain types of people or group, which becomes a hostility towards those defined as a threat. Then we propose a weak application of the concept of moral panic to analyze its link to the events associated with criminal justice. Thirdly, we mention that society’s alleged loss of trust in justice, along with various sources of outrage, bases upon indignation. We also formulate the notion of judicial devils in order to provide some contact points between moral panics and criminal justice. Finally, we seek to explore whether judicial devils constitute a ‘real’ problem for society, or if they are a construction carried out by sectors and institutions motivated by particular interests. No presente artigo procuramos desenvolver algumas conexões que se observam na Argentina entre a justiça penal e determinados atores extrajudiciais a partir da utilização do conceito de pânicos morais. Neste sentido, assinalamos que para falar de pânicos morais devem estar presentes dois componentes: uma preocupação significativa acerca do comportamento de um grupo ou de algum tipo de pessoa, a qual se torne em hostilidade para quem tenham sido definidos como uma ameaça. Logo propomos um uso débil do conceito de pânico moral para analisar seu vínculo com acontecimentos associados à justiça penal. Em terceiro lugar, mencionamos a suposta perda de confiança da sociedade na justiça, junto às fontes de indignação a partir das quais parecer ter-se consolidado dita indignação. Após, formulamos a noção de demónios judiciais para brindar alguns pontos de contato entre pânicos morais e justiça penal. Finalmente, buscamos indagar se os demónios judiciais são um problema “real” para a sociedade ou trata-se de uma construção levada a cabo por setores e instituições com interesses no meio.
Pánicos morales y demonios judiciales: Prensa, opinión pública y justicia penal
Título:
Moral Panics and Judicial Devils: Victims, Public Opinion and Criminal Justice;
Pânicos morais e demónios judiciais: Imprensa, opinião pública e justiça penal
Pânicos morais e demónios judiciais: Imprensa, opinião pública e justiça penal
Fecha de publicación:
02/07/2019
Editorial:
Universidad del Rosario. Facultad de Jurisprudencia
Revista:
Estudios Socio Jurídicos
ISSN:
0124-0579
e-ISSN:
2145-4531
Idioma:
Español
Tipo de recurso:
Artículo publicado
Clasificación temática:
Resumen
Palabras clave:
Justicia penal
,
Demonios judiciales
,
Pánicos morales
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Citación
Kostenwein, Ezequiel Roberto; Pánicos morales y demonios judiciales: Prensa, opinión pública y justicia penal; Universidad del Rosario. Facultad de Jurisprudencia; Estudios Socio Jurídicos; 21; 2; 2-7-2019; 15-49
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