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dc.contributor.author
Belmonte, Alexandre  
dc.contributor.other
Falcon, Francisco José Calazans  
dc.contributor.other
Carvalho, Marieta Pinheiro de  
dc.contributor.other
Sarmiento, Érica  
dc.date.available
2021-01-07T15:09:31Z  
dc.date.issued
2019  
dc.identifier.citation
Belmonte, Alexandre; Rebeliões Indígenas em Charcas (1780-1782): cosmovisão andina, messianismo e revolução; Autografía; 2019; 89-114  
dc.identifier.isbn
9788551816608  
dc.identifier.uri
http://hdl.handle.net/11336/121727  
dc.description.abstract
Ainda que a historiografia tenha abandonado, sobretudo a partir dos anos 1980, afantasiosa ideia segundo a qual as rebeliões tupamaristas e kataristas foram responsáveisdiretamente pelas independências dos territórios hispano-americanos, é inegável o fatode que tais movimentos mantêm uma franca conexão com o ocaso do império espanholneste continente. O impacto dos feitos de seus líderes, em especial Túpac Amaru II eTúpac Katari, foi certamente uma inspiração para os próceres das emancipações, pelomenos do ponto de vista dos discursos. Na Argentina, Pedro De Angelis recupera omartírio de Amaru e seus familiares, em sua tentativa de dar sentido a uma certa ideiade nação para aquela jovem república platina. Na década de 1780, uma série derebeliões animam os Andes, desde a região de Nova Granada, passando pelo Cuzco,meseta do Titicaca, até o norte dos atuais Chile e Argentina. Com inúmeros cercos apovoados e até grandes cidades como Charcas, La Paz e Cuzco, muitos padeceram defome. A documentação existente no Archivo y Biblioteca Nacionales de Bolivia cobregrande parte dessas sublevações, em especial aquelas referentes a Charcas e vales deChuquisaca, Potosí, Oruro, La Paz e toda a meseta do Lago Titicaca. Através dosdocumentos, percebemos redes de lideranças indígenas entre três dos quatro vice-reinosespanhóis. A coroa espanhola toma medidas extremas, na tentativa de conter averdadeira onda de rebeliões que se alastrou pelo altiplano e parte dos vales e terrasbaixas, deixando perceber uma sangrenta história de lutas. É possível supor uma rede desociabilidade entre essas áreas, contrariando antigas teses sobre o isolamento de partesde uma mesma América hispânica, sob o jugo de sistemas de exploração e controlemuito parecidos e conectados dinamicamente. Em que pese as diferenças entre essasvárias sublevações, alguns dados nos permitem pensar em um processo revolucionárioque, começando de modo silencioso, através de resistências culturais e mitos que sedifundem pelo altiplano andino, chega-se a demandar um autogoverno nativo, atravésdo uso de violência extrema. Um desses mitos sugere o retorno do Inca-Rei. O mitomessiânico do Inkarrí influenciará toda a cosmovisão colonial tardia nos Andes centrais,estendendo-se até os dias de hoje (já não mais pelo retorno do Inca, mas pelo retorno dopoder político e econômico às mãos indígenas e mestiças). Este capítulo busca pensar asrebeliões no Alto Peru de fins do século XVIII em perspectiva comparada, assinalandosuas aproximações e diferenças em relação a outras rebeliões coloniais, e apontando seucaráter revolucionário na longa duração. Para tanto, se valerá não somente dadocumentação dos arquivos, mas também de dados da cultura material nativa,perceptíveis pela arqueologia, pela mitologia, pela indumentária e pelas indicações quenos dão os próprios idiomas aimara e quêchua.Palavras-chave: rebeliões, Túpac Amaru II, Túpac Katari, cosmovisão andina, messianismo, longa duração  
dc.format
application/pdf  
dc.language.iso
por  
dc.publisher
Autografía  
dc.rights
info:eu-repo/semantics/restrictedAccess  
dc.rights.uri
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/2.5/ar/  
dc.subject
Rebeliones coloniales  
dc.subject
Mesianismo andino  
dc.subject
Túpaj Katari  
dc.subject
cosmovisiones andinas  
dc.subject.classification
Historia  
dc.subject.classification
Historia y Arqueología  
dc.subject.classification
HUMANIDADES  
dc.title
Rebeliões Indígenas em Charcas (1780-1782): cosmovisão andina, messianismo e revolução  
dc.type
info:eu-repo/semantics/publishedVersion  
dc.type
info:eu-repo/semantics/bookPart  
dc.type
info:ar-repo/semantics/parte de libro  
dc.date.updated
2020-10-28T15:14:04Z  
dc.journal.pagination
89-114  
dc.journal.pais
Brasil  
dc.journal.ciudad
Rio de Janeiro  
dc.description.fil
Fil: Belmonte, Alexandre. Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas. Centro Científico Tecnológico Conicet - Salta. Unidad Ejecutora en Ciencias Sociales Regionales y Humanidades. Universidad Nacional de Jujuy. Unidad Ejecutora en Ciencias Sociales Regionales y Humanidades; Argentina. Universidade do Estado de Rio do Janeiro; Brasil  
dc.relation.alternativeid
info:eu-repo/semantics/altIdentifier/url/https://www.autografia.com.br/produto/relacoes-de-poder-no-mundo-ibero-americano-seculos-xviii-xix/  
dc.conicet.paginas
328  
dc.source.titulo
Relações de poder no mundo ibero-americano  
dc.conicet.nroedicion
1ra